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Promoção e difusão do conhecimento da área educacional

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  • #262
    Pnem
    Membro

    Estimular a promoção e a difusão do conhecimento produzido na área educacional dos museus de forma a valorizar os trabalhos realizados e permitir o intercâmbio de experiências;

    #334

    A difusão do conhecimento técnico e científico elaborado na área educacional dos museus é de fundamental importância. Considerando que as práticas educativas são complexas, pois são determinadas por múltiplas relações e necessitam de aportes de outros campos de saberes, o papel representado pela Educação nos museus e espaços de memória ainda é área de conhecimento a ser investigado.

    #395
    LUIZA MACEDO
    Membro

    Além de ser uma área ainda pouco investigada, acredito que a grande questão é que as proprias universidades não apresentam aos estudantes o espaço museal como espaço educativo, assim como não o apresentam como espaço para possível atuação daquele profissional.

    #398

    Concordo plenamente com você Luiza! Contudo, acredito que em parte isso acontece  devido ao desconhecimento dos próprios docentes nas universidades, do potencial de questões para pesquisa existente nos museus e nos espaços de memória. Um dos pontos do Pnem (e gostaria de saber a sua opiniçao sobre isso) deve ser o de difusão nas universidades do papel que os museus podem representar para o implemento das pesquisa na área de educação, de comunicação, história, design, entre outros. Olhar os museus como centro de pesquisa é uma proposta urgente para ser tratada no Pnem.

     

    Ainda a

    #429
    Ozias Soares
    Membro

    Kátia, Luiza e demais colegas, também acho fundamental essa discussão sobre a relação pesquisa e museus. Penso que as instituições/fenômenos que mais se destacam na pesquisa acadêmica são aqueles capazes de provocar questões, que exigem mudanças de paradigmas, que possuem capilaridade social, que mobilizam a opinião pública, entre outros aspectos. Tenho dúvidas em quais desses aspectos nos enquadramos… Acho que o caminho precisa ser construído: nós precisamos provocar mais, sermos mais presente, mais “proativos”. Não acham?

    #440

    Como estamos tratando de um programa e não de uma política para o campo, não consigo deixar de pensar em termos práticos.

    O que temos que fazer para promover e difundir o conhecimento da área educacional?

    Penso logo em algumas coisas bem básicas:

    Uma revista de educação em museus do Ibram, aberta, que receba artigos e relatos de experiência dos museus do país e articule a divulgação de ações realizadas no resto do mundo.

    A realização sistemática de encontros de educadores em museus.

    A construção de um grupo de trabalho que incentivasse a criação de um congresso, ou conselho, alguma coisa que abrisse a discussão sobre a definição e regulamentasse a profissão, para que nas universidades a educação em museus faça parte do curriculo acadêmico de diversos cursos.

     

    #475
    LUIZA MACEDO
    Membro

    Ozias, concordo plenamento com você quando diz que precisamos ser mais pró-ativos. Na insituição que eu trabalho, fizemos algumas pesquisas de público e percebemos que varios professores não trouxeram seus alunos ao museu por desconhecimento ou por achar que o museu nao estava preparado para receber o público específico, como educação infantil, ensino superior, etc. Começamos então a ministrar cursos aos professores, convidando aqueles que percebiamos não procurar o museu. A partir daí, a procura, principalmente de professores do curso de pedagogia para trazer seus alunos tem sido cada vez maior. Ai me pergunto: Será que nós, profissionais de museus, não estamos acomodados em nosso lugar, sem procurar acessar aqueles que potencialmente seriam nosso público e com os quais queremos trabalhar e dar visibilidade à insitutição?

    #476
    Ozias Soares
    Membro

    Fernanda, já existem até algumas iniciativas. A Revista Musas (Revista Brasileira de Museus e Museologia), a Revista do Patrimônio são algumas existentes.  Alguns Museus também já tem revistas.  Acho que não seria demais que cada, com o crescimento do campo e as demandas que estão sendo postas, que cada Secretaria de Cultura (estados e municípios), e até cada Museu do Ibram ter uma publicação. Talvez as Redes de Educadores pudessem manter uma publicação eletrônica…

    #573
    Ozias Soares
    Membro

    Acho que as duas idéias são fundamentais para o fortalecimento do campo: 1) a criação de uma revista de educação do Ibram, conforme relatado pela Fernanda e 2) consolidar o que a Luiza coloca em termos de atuarmos mais entre aqueles públicos potenciais que pouco (ou nunca) nos visitam. Bem, o fato é que somos poucos em nossas unidades. E aí, o que fazer? Talvez o Ibram pudesse promover uma ação mais ampla neste sentido?

    #619

    Ozias, Fernanda e Luiza, inúmeros foram os encontros com professores que realizei e participei nos museus que atuei. A cada encontro aprendemos com as experiências e com a realidade de cada professor e de cada escola e sentimos a necessidade de uma ação mais ampla e eficaz, para que nossas ações não sejam tão pontuais. Uma revista de Educação Museal como veículo de divulgação científica é uma excelente idéia! Mas será preciso pensar qual seria a estratégica, a logística de distribuição da revista. Também uma ação conjunta com o  Ministério da Educação e as Universidades atenderia um conjunto maior de interessados na questão da promoção e difusão da educação nos Museus. Como seria essa ação conjunta é um dos vetores a se pensar…

    #908
    claudiaporto
    Membro

    Muito boa essa discussão. Os museus precisam mesmo ser reconhecidos como locais de produção de conhecimento. Não só pelas universidades e instâncias governamentais, mas também pela sociedade como um todo que, em sua maioria, ainda não se apropriou dessa ideia (concordo com Ozias, muitas vezes nem o museu chega lá – seria preciso provocar mais).

    Queria trazer para a conversa que esse assunto passa também pela Comunicação. É preciso mostrar a escolas, governos, empresários, estudantes, trabalhadores, adultos e crianças, que os museus são (ou podem ser) importantes geradores de conhecimento. Para que chegue a todos os setores da sociedade, essa mensagem precisa ser transmitida persistentemente e por vários canais, como a web (são 80 milhões de internautas no Brasil e a maioria dos museus ainda interage timidamente com esse veículo), artigos em revistas não especializadas (o que passa pela sensibilização de jornalistas para que produzam pautas relevantes em revistas voltadas para outros públicos que não o profissional de museu – marketing, educação, medicina, ciências; mulheres, pais etc.) e por aí vai.

    O paradigma do “museu = lugar de coisas velhas”, ou “museu = lugar onde se fala baixo e não se mexe em nada” ainda está bastante arraigado. Para ajudar a dissolvê-lo, talvez o PNEM pudesse incluir ações que atingissem um público ainda mais heterogêneo do que aquele mais diretamente ligado às atividades museais. É uma sugestão.

    #930

    Olá a todos, Ozias Fernanda e Luiza, pensar o prático é sempre algo que me pergunto quando me pego em um fórum, sei das revistas já existentes, o debate acadêmico é válido e nele sempre tendemos para as possíveis experiências, mas no Museu em que atuo o público é diverso, como deve ser no de vcs e com os menores as técnicas de pesquisa é diferenciada, isso também deve ser levado em conta alguem tem alguma experiência com essa realidade pra compartilhar?

    #954

    Estou participando pela primeira vez dessa construção de saberes e tenho certeza  que o museu Etnográfico e a Casa da Memória de Vila Velha Espirito Santo, estou certo de que a comunidade Capixaba vai ganhar e dividir conhecimentos a respeito dos assuntos abordados.

    #993

    Prezados, quando se trata de promover e difundir conhecimentos técnicos das ações educativas museais, ainda estamos muito longe de atingirmos o ideal. Mas, o PNEM é um grande passo para chegarmos lá! Sensibilizar, conforme Claudia Porto mencionou é a primeira grande tarefa que devemos seguir para essa construção.

    Juliana e Carlos, não existir um modelo ideal de pesquisa e de metodologia a ser seguido (cada museu tem suas peculiaridades) é contarmos com a possibilidade de criar algo novo e, criar, recriar e reinterpretar é o que deve ser incentivado pelos técnicos da área pedagógica, como “a” tarefa educativa de um museu.

    #1075
    jundiai
    Membro

    Vamos desenvolver/desenrolar a Pedagogia Museal.

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