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Os Jardins do Palácio Imperial

Nome da Instituição: Museu Imperial

Responsáveis pelo projeto: Regina Helena de Castro Resende

Objetivo: Possibilitar o conhecimento da história dos jardins do Palácio Imperial de Petrópolis; conhecer as principais espécies vegetais e animais do parque do Museu e reconhecê-lo como reserva ecológica da cidade de Petrópolis; difundir as práticas de conservação do parque, o tratamento das espécies vegetais e a importância dos diferentes atores envolvidos neste processo; promover situações que despertem uma reflexão crítica diante das questões ambientais; valorizar o contato e a comunhão com a natureza.

Período de realização: O projeto foi aplicado de setembro de 2009 a abril de 2010.

Públicos atingidos: O projeto foi destinado a alunos do 2º ao 5º ano do ensino fundamental e contou com 362 participantes.

Descrição da ação: O jardim do Palácio Imperial, iniciado em 1854, é uma obra requintada e curiosa, que mereceu a orientação pessoal de d. Pedro II. Ainda hoje se conservam os desenhos dos canteiros e muitas espécies vegetais remanescentes da época de sua criação. Em meio ao centro urbano da cidade de Petrópolis, encontra-se diariamente ocupado por visitantes e usuários que o utilizam para lazer e descanso. Portanto, sua preservação deve ser analisada sob dois aspectos: o histórico e o natural.

A noção de monumento cultural não se restringe apenas aos monumentos edificados pelo homem: hoje este conceito abrange outros exemplos da interação do homem com a natureza; dentre eles, destacam-se os jardins históricos. O projeto visou levar o público escolar a compreender que a totalidade do Museu não está apenas em seus prédios; que a vegetação que os cercam não é apenas um belo adereço, mas um elemento indissociável do bem edificado. Os jardins, por acompanharem na sua evolução os costumes e os estilos de cada época, são testemunhos culturais tão legítimos quanto as construções que nele existem.

O projeto teve início com a apresentação da história da criação dos jardins: a escolha do botânico Binot por d. Pedro II para desenvolver este projeto, os relatos acerca dos hábitos da família imperial nos jardins e a variedade de espécies listada no contrato firmado entre Binot e a Superintendência da Imperial Fazenda de Petrópolis, em 1854. Nesta etapa, foram apresentadas ainda algumas imagens do acervo do Arquivo Histórico sobre os jardins e outras das ações rotineiras executadas pelos jardineiros e demais profissionais envolvidos na manutenção deste ambiente.

Em uma segunda etapa, os alunos fizeram uma visita temática aos jardins, onde aconteceu o trabalho de exploração da variedade de espécies vegetais presentes, das fontes e repuxos, das estatuetas da mitologia grega, da fauna, dentre outros temas instigantes que proporcionaram uma maior apropriação por parte dos estudantes deste espaço do Museu.

A visita contou com um caderno didático (contendo a planta baixa do jardim, curiosidades sobre as diferentes espécies, histórias de seu processo de criação, charadas etc). Durante todo o projeto, se deu ênfase aos temas ambientais e à vivência de práticas educativas, como o plantio de mudas e o processo de realização da compostagem.

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