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Descobrindo Embu no Museu

Nome da Instituição: Associação Nóbrega de Educação e Assistência Social – ANEAS  

Responsáveis pelo projeto: Angélica Brito Silva; Carlos Alberto Contieri.

Objetivo:  Percebemos em 2004, quando da abertura do Museu de Arte Sacra dos Jesuítas (MASJ), que grande parte do público que frequentava o museu era composta basicamente por turistas de outras cidades e estrangeiros, principalmente aos domingos e feriados em decorrência da feira de artes. Em contrapartida constatamos também que a população local não visitava e utilizava o museu enquanto espaço de conhecimento, socialização e lazer. Deste modo, a não apropriação do acervo do MASJ pelos moradores de Embu das Artes os distanciam de parte significativa da história e do patrimônio.

Objetivos específicos

-Contribuir para o resgate da história do museu e do município;

-Propiciar uma visita lúdica e formativa ao espaço do MASJ;

-Desenvolver a noção de consciência histórica;

-Contribuir para o exercício pleno da cidadania.

Período de realização: Desde 2007 até 2012.

Públicos atingidos: Estudantes do ensino fundamental (Ciclos I e II), do ensino médio, alunos de EJA (Ensino de Jovens e Adultos) e professores da rede pública de ensino.

Descrição da ação: A visita ao museu é a quarta etapa do projeto Descobrindo Embu. Após a formação, a equipe de educadores do MASJ entra em contato com cada escola e professor que participou da formação convidando-os para retornarem ao museu com os alunos.

Quando as escolas são municipais, as chances de realizarem a visita são maiores, devido à garantia do transporte. No caso das escolas estaduais, a vinda dos estudantes é mais complicada, pois não possuímos convênios no momento, e o aluguel de ônibus costuma ser caro, dificultando o acesso de comunidades muito carentes, por exemplo. Ainda assim, temos atendido turmas da rede estadual que conseguem, de alguma forma, se articular.

A ação educativa do MASJ tem como missão tornar a visita do estudante o mais proveitosa possível, a fim de que os ganhos conceituais e afetivos sejam assegurados, trazendo sempre à tona a importância da preservação e da memória. Para que as ações sejam marcantes e ressoem no cotidiano buscamos desenvolver práticas pedagógicas que estejam associadas ao engajamento crítico do aluno, promovendo situações nas quais ele participe tanto com impressões subjetivas, quanto com conhecimentos prévios e experiências pessoais. Para tal, os temas abordados na monitoria estão relacionados à constituição histórica e artística da cidade de Embu das Artes a partir do surgimento da Aldeia de Mboy cuja Igreja de Nossa Senhora do Rosário é o centro.