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Caixa das Descobertas (objeto cultural caneta)

Nome da Instituição: Museu Imperial

Responsáveis pelo projeto: Regina Helena de Castro Resende

Carolina Moreira da Silva Knibel

Objetivo: Estimular a descoberta e a exploração de objetos culturais na sua trajetória histórico-temporal; promover o aprimoramento das capacidades de observação e análise direta do objeto estudado através de perguntas apropriadas e da sua manipulação; possibilitar a apropriação intelectual e afetiva do objeto em foco por meio de experimentações do uso dos vários objetos de escrita; despertar no participante a capacidade investigativa e o prazer de redescobrir a realidade cultural que o cerca.

Período de realização: O projeto em tela vem sendo aplicado desde 2007 e de forma permanente, de janeiro a dezembro.

Públicos atingidos: O projeto é destinado a alunos do 4º ao 7º ano do Ensino Fundamental de escolas públicas e privadas e tem duração de uma hora e 30 minutos.

Em sete anos de realização, já atendeu 1.812 alunos e professores.

Descrição da ação: A proposta da Caixa das Descobertas é explorar como alguns objetos culturais do cotidiano transformam-se e adquirem novos significados, em diferentes contextos históricos, através dos tempos.

O exercício – proposto neste projeto – de observação direta do objeto cultural, de registro das deduções feitas a seu respeito e de exploração de aspectos variados que o envolvem, concorre para a descoberta e a apropriação efetiva deste objeto.

A aplicação do projeto tem início com a acomodação dos alunos sentados em um semicírculo. Primeiramente, a caixa grande é apresentada de forma a despertar a curiosidade dos alunos sobre o seu propósito. Neste momento, o educador do Museu que aplica a atividade comenta que dentro da caixa todos poderão conhecer a história de um objeto muito comum e usado com frequência pelas pessoas. Um objeto que serve para escrever…

A caneta é apresentada então como objeto-chave a ser conhecido, e o educador propõe aos alunos um exercício de observação e análise de uma caneta esferográfica comum. Para isto, é aberta uma aba da caixa grande na qual se encontram perguntas variadas sobre a sua forma, cor, textura, valor, material utilizado no seu fabrico, tamanho, partes etc. O professor do grupo acompanha as observações feitas, registrando-as graficamente. Ao término desta primeira etapa do trabalho, o professor faz a leitura do que foi registrado.

Em um próximo momento, após todos terem observado bem a caneta, o educador lança a pergunta: “Será que o homem sempre usou uma caneta como esta para escrever, para se comunicar?” A pergunta induz à formação de uma linha do tempo, na qual estão expostos os instrumentos de escrita mais significativos que o homem utilizou desde a Pré-História até os dias de hoje.

A seguir, uma das 15 caixas é retirada da caixa grande para, através dela, o educador explicar o trabalho de exploração e experimentação que o grupo fará em torno de todas as 15 caixas que contêm a trajetória histórico-temporal da caneta.

Antes de abrir cada caixa, os alunos são orientados a ler a face que traz o nome do instrumento de escrita, os respectivos acessórios e uma proposta de atividade. Toda a composição gráfica da caixa é detalhada para os alunos e, posteriormente, é feito o convite para as caixas serem exploradas, o que acontece com todos os alunos experimentando os instrumentos de escrita e seus respectivos suportes e acessórios.

Ao final, o educador sugere que os alunos façam em casa ou na escola uma redação projetando o futuro da caneta. Lançará o tema através da seguinte pergunta: “Como será que o homem escreverá daqui a cem anos?”

Encerrada a etapa da exploração das caixas, todos são convidados a fazer uma visita temática ao Museu, na qual os objetos de escrita da exposição permanente serão explorados.

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