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Afora a discussão acerca das instituições privadas e da ampliação da rede de instituições culturais, um debate muito importante deve ser feito sobre o financiamento de ações educativas nos museus públicos.
Uma vez que se considere que toda instituição museal deve ter educadores/ setores educativos (tópico a ser discutido no GT de profissionais, no de gestão, entre outros deste fórum), estes setores devem também ter direito a partilha das verbas destinadas a cada instituição.
Em que pese que devemos defender que cada instituição deva ter autonomia para gerenciar as verbas que receber, acredito que se deva orientar que parte destas verbas sejam destinadas às ações educativas, para que estas não estejam à mercê dos financiamentos obtidos no mercado, nem ameaçadas de não acontecerem, uma vez que não se consigam patrocínios/ parcerias.
Lidar com recursos é difícil, mas necessário. Sempre há uma dimensão administrativa e financeira naqueilo que fazemos. Ou seja, precisamos pensar na relação custo e benefício e eficiência e eficácia, pois lidamos com recursos público. A parte, educação não tem preço, é sempre um investimento. No entanto, o uso de recursos é coisa séria.
Outro aspecto, onde estariam os recursos extra-instituição? Como devemos nos preparar para obter recursos para os nossos projetos? Estamos falando apenas de recursos financeiros ou de outras naturezas também?
Olá Fernanda e Marília, concordo com questão levantada por vocês, direcionar verbas para investimento nos setores educativos dos museus ainda se apresenta como um grande desafio dos educadores e, sem dúvida, também para os gestores. A princípio, creio que para a maioria dos museus, seja um desafio o próprio levantamento de verbas para todas as áreas e fins, o que não justifica que na partilha, os setores educativos tenham que continuar se valendo da criatividade sem fim dos educadores que executam muitas de suas atividades sem nenhuma verba.
Concordo com Fernanda Castro. Os setores educativos deveriam ter uma verba destinada a eles, pois assim estaria garantido o mínimo necessário para o seu bom funcionamento. Essa verba poderia ser pequena, somente para se adquirir materiais básicos para a realização das ações educativas e para projeto maiores haveria as parcerias e patrocínios.
Alterar o nome do tópico: dotações orçamentárias e financiamento;
Dotar os setores educativos de orçamento próprio, previsto nos planos anuais, planejamentos, planos de ação;
Garantir que nas verbas de agências e coordenações de pesquisa haja fomento para editais para desenvolvimentos de ações educativas e pesquisas na área;Alterar o nome do tópico: dotações orçamentárias e financiamento;
Dotar os setores educativos de orçamento próprio, previsto nos planos anuais, planejamentos, planos de ação;
Garantir que nas verbas de agências e coordenações de pesquisa haja fomento para editais para desenvolvimentos de ações educativas e pesquisas na área;Propostas elaboradas em reuniões presenciais que contaram com a participação das seguintes instituições:
Centro Cultural Banco do Brasil – Centro Cultural da Justiça Federal – Centro Cultural de Folclores e Cultura Popular – Instituto Moreira Sales – Memorial Getúlio Vargas – Fundação Casa de Rui Barbosa – Museu Casa da Hera – Museu Casa do Pontal – Museu da Chácara do Céu – Museu da Marinha – Museu da República – Museu da Vida – Museu de Arqueologia de Itaipu – Museu do Ingá – Museu do Meio Ambiente – Museu Histórico Nacional – Museu Nacional – Oi Futuro/Museu das Telecomunicações – Núcleo Experimental do MAM – Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro
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