Nome da Instituição: IDBrasil Cultura, Educação e Esporte.
Responsáveis pelo projeto: Antonio Carlos de Moraes Sartini (diretor do Museu) e Marina Sartori de Toledo (responsável pelo projeto).
Local de realização: Desde 2009 o Dengo já atuou no GRAACC Grupo de Apoio à Criança e ao Adolescente com Câncer, na Santa Casa de São Paulo, no Hospital Santa Marcelina e Hospital das Clínicas (Instituto da Criança e Instituto de Tratamento do Câncer Infantil), tendo atendido mais de 500 pessoas.
Período: Início: 18/09/2009 O Projeto tem duração anual e tem se repetido desde seu início, em 2009.
Objetivo: O objetivo geral do projeto Dengo é proporcionar às crianças e adolescentes, com restrições de locomoção em virtude de tratamentos médicos, o acesso ao conteúdo do Museu da Língua Portuguesa, bem como a difusão do acervo do museu.
Descrição da ação: Através da interação com o conteúdo do acervo do Museu instalado em notebooks, a criança ou o adolescente explora aspectos da língua portuguesa que mais o interessam. Reforçando a aprendizagem lúdica proposta já na expografia do Museu, os educadores instigam a exploração e a reflexão através de jogos e dinâmicas utilizados no decorrer da visita. Para estimular a pesquisa e a reflexão, são utilizados jogos, como o Caldeirão de palavras, um pequeno caldeirão, repleto de réplicas de frutas, legumes e quitutes com as quais se pode discutir as influências culinárias, origem de expressões, entre outros aspectos relacionados à língua e cultura.
Ao iniciar a visita, os educadores procuram saber sobre os gostos pessoais da criança ou do adolescente com o qual está conversando. Por exemplo, antes de trabalhar com o Caldeirão de Palavras, os pacientes são questionados sobre as comidas que gostam ou que eles não gostam. Através dos nomes das comidas citadas ou das réplicas disponíveis no caldeirão, os educadores desenvolvem uma conversa sobre as influências de outras culturas no Brasil.
O uso dos notebooks ocorre de modo semelhante, no entanto, as possibilidades de abordagem são maiores. Geralmente, as conversas são iniciadas com palavras do cotidiano, como tchau, futebol ou pipoca, para traçar um paralelo com as transformações e a variedade de palavras existentes em nossa língua.