PNEM

Detetives

Nome da Instituição: Museu Casa da Hera – Ibram/MinC

Responsáveis pelo projeto: Cinthia Rocha – Técnica em Assuntos Educacionais

Objetivo: O acervo do Museu Casa da Hera é muito rico e múltiplo de possibilidades. Explorá-lo pode nos ensinar muito sobre a história e os hábitos de vida do século XIX. O projeto Detetives tem como objetivo permitir que crianças e jovens se aprofundem na investigação sobre o Museu Casa da Hera e seu acervo de maneira lúdica e divertida. Todos os meses um grupo escolar é convidado para uma visita especial à Casa, seguida de uma brincadeira: através de dicas e pistas, os pequenos visitantes têm que descobrir a peça do acervo que é tema daquele mês.

O Museu Casa da Hera foi criado em 1968 pelo IPHAN. Em 2009, a Casa e seu acervo passaram para a guarda do recém criado Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), do Ministério da Cultura. Durante a mudança administrativa, o Museu permaneceu fechado por alguns meses, gerando um sentimento de frustração e distanciamento entre a comunidade e a instituição. Quando a nova direção e os novos servidores assumiram a gestão a partir de outubro de 2010, o grande desafio era reaproximar a população de seu patrimônio. Assim, os primeiros projetos criados buscaram promover a apropriação do local pela comunidade, contribuindo para a dessacralização do espaço museal.

Período de realização: Mensalmente, de janeiro de 2013 até o presente momento.

Públicos atingidos: Alunos das escolas da rede pública e particular, do Ensino Fundamental I e II. Também foram atendidos alunos do Ensino Médio.

Descrição da ação: O objetivo dessa ação é explorar de forma lúdica o acervo do Museu, além de permitir que se trabalhem temas específicos através da visitação. Quando convidada a trazer uma turma para o projeto, a escola é questionada sobre algum tema específico que esteja trabalhando ou gostaria de abordar. Já foram discutidas questões sobre escravidão, a fundação de Vassouras, a história da família Teixeira Leite, etc.. São privilegiadas como “pistas” para a atividade peças do próprio acervo, mas que não estão abertas ao público, tais como cartas e fotografias, para que esses objetos também possam ser conhecidos pelos visitantes. Esse foi o primeiro projeto do Museu relacionado diretamente ao ser acervo e, até o momento, teve uma excelente aceitação junto ao publico e às escolas.