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07/04/2013 às 23:43 #1256Alice BemvenutiMembro
Seminário para debate – contribuições para o PNEM
20.03.2013 – UNISINOS – São Leopoldo/RS
O encontro realizado no dia 20 de março de 2013, na UNISINOS (São Leopoldo) desenvolveu através da metodologia de exposição da proposta do PNEM, dos estudos desenvolvidos no GT Educação em Museus no 5ºFórum Nacional de Museus, apresentados por Ms. Alice Bemvenuti; seguido da palestra “Diálogos entre Educação e Museus: experiências em Santa Catarina” com a Ms.Maria Helena Barbosa, dos sub-grupos que debateram os eixos do PNEM onde se desenvolveu debate e escrita e com a conferência “Museus e educação: potencialidades em questão” com os Profs. Drs. Eloisa Capovilla e Walmir Pereira.O Seminário para debate – contribuições para o PNEM contou ao total com a presença de 63 pessoas, ente elas representantes de museus da cidade de São Leopoldo, representantes de museus da 1ª Região Museológica(SEM/RS), Coordenador do Sistema Estadual de Museus, Coordenadora da REM/SC, as universidades privadas: UNISINOS, PUC-RS e ULBRA, pesquisadores acadêmicos do Programa de Pós-Graduação de História, acadêmicos representantes dos cursos de graduação de história, educação física, pedagogia, administração, nutrição, fisioterapia, letras, biologia e economia.
PERSPECTIVAS CONCEITUAIS, PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO MUSEAL, ESTUDOS E PESQUISAS
A questão da educação nos museus deve estar pautada no Plano Museológico, que reflete a perspectiva conceitual, para que esta ferramenta possa ampará-la. Os estudos e a pesquisa, seja sobre a temática do Museu ou sobre a atuação da educação no mesmo, são importantes porque trazem subsídios para a reflexão do trabalho do educador, aportando novas possibilidades para esta atuação. Estes subsídios de estudos e pesquisa serão importantes para o profissional de educação museal.
Nesse sentido, consideramos que os eixos de perspectivas conceituais, estudos e pesquisas e profissionais de educação museal estão inter-relacionados. Os conceitos estão na base dos estudos e pesquisas, são trabalhados e reformulados, e formam o arcabouço dos profissionais de educação. Ações como as elencadas a seguir são importantes para a construção de um Programa Nacional de Educação:
As perspectivas conceituais devem estar atreladas ao Plano museológico, o qual define a identidade e amissão do Museu; ferramenta de gestão para direcionar a instituição;
O conceito deve ser expresso na ação educativa, que deverá ser alimentado e retro-alimentado pela pesquisa (produção de conhecimento);
O Museu se constitui como espaço de ensino-aprendizagem na relação com a comunidade (público externo) e equipe (público interno);
Compreensão de que o educativo do Museu envolve diferentes instâncias (por ex. agendamento, a pesquisa, a recepção de público, a exposição, a comunicação, e o extra-muros);
ACESSIBILIDADE
Fomentar programas que estimulem o uso das tecnologias digitais para desenvolvimento, participação e divulgação dos processos educativos;
Implementar uma linha de financiamentos especifica para área de acessibilidade;
Implementar um programa nacional de formação de público;
Implementar política pública que garanta verba de transporte, para acesso e acessibilidade, para que diferentes grupos de educação formal, não-formal e informal tenham direito aos museus.
MUSEU E COMUNIDADE
Incentivar parcerias entre instituições museológicas e instituições de educação formal e não formal para desenvolver projetos educativos nos museus.
Estimular o fomento para as ações educativas, sobretudo, onde estas ainda não existem, a partir da criação de editais que contemplem a ação educativa nos museus.
Incentivar as parcerias, com as associações e organizações de comunidade a fim de contemplar o acesso ao museu e também projetos de pesquisa de patrimônio cultural e expográficos.
Estimular a participação das organizações da sociedade civil na área de educação em museus através de edital.
GESTÃO
Reforçar a função educativa no museu por meio da ampliação e participação do setor educativo em todo o processo museológico.
Estabelecer um programa de parcerias entre instituições de educação formal e não-formal para desenvolver projetos educativos nos museus.
FORMAÇÃO, CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
Fomentar programas de formação continuada para profissionais e gestores, através de cursos e oficinas presenciais e/ou virtuais na área da educação em museus.
Estimular a pesquisa a partir da sistematização de práticas e metodologias educativas em museus.
REDES E PARCERIAS
Fomentar a criação de um programa de inclusão dos conteúdos presente nos museus e os próprios museus brasileiros, como eixo transversal obrigatório do programa de educação básica nacional.
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Colaboradores responsáveis pelos registros a partir do debate nos GTs: Alice Bemvenuti, Carla Meyer, Eloisa Capovilla Ramos, Isabel Arendt, Joel Santana da Gama, Maria Helena Barbosa, Marcos Witt, Simone Flores Monteiro e Walmir Pereira.
08/04/2013 às 2:57 #1267Barbara HarduimMembroAos
Coordenadores do Programa Nacional de Educação Museal/ COMUSE/ IBRAM
Prezados coordenadores,Nos dias 25 de fevereiro e 11 de março de 2013, a Rede de Educadores em Museus RJ se reuniu para debater as propostas apresentadas no Fórum Virtual do PNEM. Nestes dois encontros tivemos respectivamente a presença de 23 e 17 educadores de importantes museus e instituições culturais do Rio de Janeiro. A partir daí, temos algumas considerações a apresentar; a saber:
Reconhecemos que a elaboração do PNEM é fruto do esforço coletivo que marca um momento histórico e de visibilidade para o campo da educação em museus e pode refletir os anseios dos educadores, gestores e das Redes de Educadores em Museus e instituições culturais existentes no país. Saudamos a COMUSE pela iniciativa de construção do documento de forma tão democrática e oportunizando a participação de todos.
Porém, chamamos atenção que o que foi definido coletivamente no encontro que gerou a Carta de Petrópolis (2010) foi a criação de uma “Política Nacional de Educação Museal”, e consideramos que esta proposta diverge profundamente da construção de um Programa, por mais avançado que ele possa ser. Precisamos de políticas públicas que consolidem a educação nos museus. A Política Nacional de Museus (2003) aponta, por exemplo, para a criação de políticas de formação em educação em museus. Entendemos no entanto, que os documentos existentes não garantem nem ao campo nem aos seus profissionais os mecanismos legais de implementação, desenvolvimento e manutenção da educação nos museus.
Esperamos assim, que apesar da atual situação de reestruturação por que passa o IBRAM, a nova gestão assuma o processo de construção democrática de uma Política Nacional de Educação Museal, seguindo na consolidação do PNEM, sua divulgação e garantindo a ampla participação de educadores de todo o país.
Estavam presentes a reunião da REM-RJ que definiu esta carta educadores das seguintes instituições: Fundação Casa de Rui Barbosa – COMUSE – Museu Casa da Hera – Museu da Chácara do Céu – Museu do Ingá – Museu da República – Museu da Vida – Museu do Ingá – Museu do Meio Ambiente – Museu Histórico Nacional – Oi Futuro/Museu das Telecomunicações.
Estavam ainda na primeira reunião educadores das seguintes instituições: Centro Cultural Banco do Brasil – Fundação Casa de Rui Barbosa – Centro Cultural da Justiça Federal – Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular – COMUSE – Instituto Moreira Sales – Memorial Getúlio Vargas – Museu Casa do Pontal – Museu da Marinha – Museu de Arqueologia de Itaipu – Museu Vivo de São Bento -Museu de Arte Moderna – Museu Nacional – Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro.
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