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Estágios técnicos

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  • #261
    Pnem
    Membro

    Promover e financiar estágios técnicos interinstitucionais em museus brasileiros e estrangeiros com reconhecida e comprovada capacidade e disponibilidade de atuação na área da formação profissional;

    #335

    Os museus podem contribuir para a formação profissional dos estudantes de graduação, já que com a prática do estágio supervisionado, o aluno terá a oportunidade de conhecer e compartilhar o dia-a-dia dos diferentes profissionais que atuam nos diversos setores e projetos, oferecendo uma abrangência de áreas de conhecimento que amplia a visão de mundo e oferece uma gama de opções.

    #432

    É inegável o quanto o estágio nos educativos dos museus contribui para a formação profissional dos educadores, visto que, como já foi assinalado pela Luiza Macedo no fórum “Profissionais de Educação Museal”, com raras excessões, os cursos de graduação não tratam desse assunto.

    Todavia, há que se cuidar (criar uma diretriz) para que as instituições não continuem contratando apenas estagiários para realizarem suas ações educativas.

    Acredito que isso impede o fortalecimento desses profissionais.

    #478
    Ozias Soares
    Membro

    Colegas, acho que existem duas questões neste post: uma primeira, postada pelo administrador diz respeito aos “estágios técnicos interinstitucionais” que não dizem respeito aos nossos estágios de grauduação (curriculares ou remunerados) e a segunda, tratada por vocês que referem-se a esses últimos. Primeiro quero continuar na linha que vocês estão falando e depois posto outra sobre o tema no administrador: os estágio de graduação (e mesmo os de ensino médio) devem se caracterizar pela supervisão responsável e ética. Não se pode substituir força de trabalho! Não se pode delegar tarefas aos estagiários que são de inteira responsabilidade dos profisisonais. Eles, por outro lado, podem acompanhar e mesmo executar sob supervisão e avaliação algumas atividades. Ou seja, museus precisam criar um Programa de Estágio que comporte processos de desenvolvimento desses discentes.

    #564

    Creio que este tópico trate, como o Ozias apresentou, dos estágios profissionais, possivelmente realizáveis na forma de intercâmbio entre as instituições nacionais e estrangeiras que realizem parcerias com este fim.

    Porém acho que deveríamos debater também a questão do estágios de estudantes de graduação. Neste sentido deveria-se abordar tanto a questão dos currículos e das práticas dos estagiários, quanto a função do estágio nas instituições.

    Seria de fundamental importância que os museus tivessem em seu Projeto Político Pedagógico (que também temos que reivindicar que toda instituição museal deva ter, ligdo ao seu Plano Museológico) uma proposta/ programa de estágio.

    Que tal formarmos um outro tópico para o debate desta questão?

    #567

    Não creio que os estágios sejam uma solução para nossos problemas. O estágio ou a contratação forma uma mão de obra extremamente volátil, onde todo o investimento/ repasse de informações feito é perdido em pouco tempo, não estou aqui pondo em dúvida a importancia do estágio para a formação de novos profissionais. Devemos ter uma política de formação tecnica com funcionários concursados que provalevelmente desenvolverão sua carreira no orgão em que estão. O intercambio a nivel internacional e nacional é uma proposta viavel que pode e deve ser desenvolvida pelo orgão responsavel (IBRAM), junto a encontros regionais e nacionais específicos. Devemos investir mais na capacitação dos profissionais que levam estudantes aos museus, sejam da área de educação ou ainda da área de turismo. Poderiamos estabelecer um curriculo mínimo e comum, indispensável a este tipo de qualificação, aleém do que é específico de cada instituição.

    #621

    Xavier, concordo com você que o estágio de nível superior nos museus não resolve nossos problemas, pois sabemos que a cada ano o número de funcionários nas instituições diminuem devido a aposentadoria, transferências, etc e que estagiário não deve nunca ser visto como “mão-de-obra barata”. Mas é de suma importância a formação que os museus podem oferecer a esses estudantes, assim como a troca de informações entre profissionais e estagiários, a renovação de idéias e de gerações a cada renovação de contrato.

    Quanto aos estágios técnicos interinstitucionais é uma oportunidade de enriquecimento para ambas as instituições e que deve ser mais bem divulgado para que todos tenham a oportunidade de participar, como no exemplo a seguir: o presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC), José do Nascimento Jr. e o diretor da Escola do Louvre, Philippe Durey, firmaram convênio para o intercâmbio de profissionais e estudantes da área museológica a partir de 2013. O projeto de cooperação terá duração inicial de três anos, podendo ser renovado por igual período.

    #916
    Debora
    Membro

    Olá a todos! Concordo que os estágios, curriculares ou interinstitucionais, são ferramentas de troca de experiências e não “mão-de-obra barata”: seja entre instituição e profissional em formação (aliando a teoria acadêmica à realidade prática do museu) ou, no segundo caso, entre profissionais de diferentes instituições (realizando válida troca de experiências).

     

    Porém, há que se pensar das dificuldades de museus afastados dos centros de formação. Museus municipais interioranos, por exemplo, raramente conseguem se valer dessa forma de parceria, tão importante para sua atuação em meio à comunidade. Como facilitar a realização desses estágios técnicos no caso desses pequenos museus, que possuem interesse e necessidade, mas não têm disponibilidade de acesso fácil, como nos grandes centros?

    #994

    Debora, em relação aos museus interioranos ou afastados dos grandes centros, quem sabe é possível pensarmos na possibilidade de solicitarmos ao IBRAM a assessoria de  técnicos para trocar ideias e sugestões junto à equipe do Museu solicitante?

    #1059

    No que diz respeito aos museus interioranos, acho que dois apontamentos podem ser considerados:

    1 – a reunião de instituições similares de uma região (não apenas do município) em busca de recursos para a formação de seus profissionais, e

    2 – que esta formação não se restrinja a monitores, estagiários, ou mesmo um ou outro profissional de cada museu. A formação deve alcançar vários profissionais dentro das instituições, com um cuidado especial em um trabalho continuado com os profissionais de carreira.

    Achei pertinente colocar esses dois pontos porque vejo constantemente qualquer formação ser destinada a pessoas específicas do grupo ou ser ministradas uma vez   e ponto, sem atualizações, sem novas qualificações.

    Acredito que a reunião regional fortaleceria o acesso e a criação de fóruns e núcleos de treinamento para os profissionais de instituições “menores” ou “isoladas”, e deve ser pensada para o corpo institucional de forma mais ampla.

    #1074
    jundiai
    Membro

    Concordo plenamente com a Leila, devemos criar mecanismos para desenvolver esta formação.

    #1079
    Debora
    Membro

    Também concordo com a Leila; acho extremamente válida a ideia da aproximação entre instituições e profissionais de uma mesma região. Tanto pelo fortalecimento regional que acarretaria, no âmbito da cultura por exemplo, quanto por facilitar a vinda de cursos e outros tipos de formação – como os estágios. Afinal, mais instituições são mais pessoas interessadas em adquirir e trocar conhecimento.

     

    Com relação à formação penso que esta deve, sim, ser continuada e ampliada aos diversos profissionais que atuam nos museus. Porém, há que se levar em conta também que a realidade brasileira não é única e sofre variações drásticas de estado para estado, cidade para cidade e assim por diante. Enquanto em alguns estados as Secretarias Estaduais e Superintendências investem na capacitação dos profissionais, outros sofrem com a centralização de formação, investimentos, recursos, convênios e etc em “instituições-modelo” (sejam estas museus, universidades, arquivos, galerias ou outros).

     

    Os estágios poderiam, inclusive, se dar entre profissionais de instituições que vivenciam diferentes realidades, para uma troca de experiências válida, sobretudo, no plano prático.

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