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Marcado: financiamento, orçamento, profissionais da educação
- Este tópico contém 19 respostas, 5 vozes e foi atualizado pela última vez 11 anos, 9 meses atrás por Rafaela Lima.
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20/11/2012 às 11:38 #258PnemMembro
Garantir no orçamento da instituição um percentual necessário à estrutura e ao funcionamento do setor/área/coordenação/departamento educacional;
13/12/2012 às 18:46 #568girlene.bulhoesMembroTá vendo? A garantia de (ou ao menos a busca de) sustentabilidade também garante a destinação de recursos necessários à estruturação e ao funcionamento do educativo!
14/12/2012 às 14:41 #569Fernanda CastroMembroGirlene, não consigo entender como a questão da sustentabilidade pode garantir a destinação de recursos para a área. Seria através de uma “economia” no uso de recursos? Você poderia explicar?
14/12/2012 às 15:27 #571girlene.bulhoesMembroBoa tarde, Fernanda
Me refiro à sustentabilidade econômica que, ao existir, garante a estruturação e o funcionamento de todos os setores do museu, inclusive o Educativo, conforme os planejamentos existentes nos planos museológicos. Se o museu é economicamente sustentável ele possui meios de “sustentar” as suas ações educativas.
14/12/2012 às 16:56 #575Ozias SoaresMembroBem, galera, se essa “sustentabilidade” está atrelada a autonomia financeira (na proposição de orçamentos e em sua execução) nas instituições, será que não estamos distantes dessa idéia? Refiro-me, por exemplo, aos cortes que temos nas propostas que encaminhamos anualmente: qual o percentual de corte que existe em nossas propostas (nossos PA´s)? Que critérios são utilizados? São as ações educativas as mais prejudicadas? Como é que os “educativos” dos muitos museus se “sustentam” ou sustentam as suas ações? Podíamos fazer aqui uma pequena lista do que fazemos para dar conta de nossas atividades, né?
14/12/2012 às 17:36 #582girlene.bulhoesMembroSiiimmmm!!!! Creio que a busca DESTA sustentabilidade que se atrela à “autonomia financeira (na proposição de orçamentos e em sua execução)”, e não “daquela” sobre a qual conversamos anteriormente, atrelada ao Capital, é imperativa, ainda que possivelmente utópica, para que consigamos reverter esta atual e desagradável situação, onde é bastante comum que sequer as informações mais básicas, como os critérios de corte em propostas apresentadas, sejam explicitados, como citado por você, Ozias. Quero crer que a construção deste PNEM seja um passo (mesmo que distante) para o alcance deste ideal, para que enfim consigamos sustentar as nossas ações educativas, sem que tenhamos que recorrer às, também citadas por Ozias, listas “do que temos que fazer para dar conta” delas.
17/12/2012 às 17:44 #592Fernanda CastroMembroÉ, Girlene, mais uma vez eu fiz um questionamento, pois acho que a terminologia que usamos é muito importante e pode traduzir o caráter das políticas que traçamos.
A ideia de sustentabilidade econômica, por exemplo, até onde eu a conheço, está ligada a uma “autonomia finaiceira” que tem-se demonstrado prejudicial às instituições públicas nos últimos anos, pois incentiva o desmonte do patrimônio e serviço público, forçando instituições a complementarem seus orçamentos com a participação em editais, busca de captação de recursos através das leis de incentivo fiscal, essas coisas, que na minha opinião são sinônimo de desmonte do serviço público e transformação de direitos em mercadorias.
O que acho que este programa deva garantir para as instituições públicas (já que as privadas já têm que correr atrás da sua “sustentabilidade” a princípio) é um percentual de alocamento de verbas nos PAs para os setores educativos.
Na minha opinião, é o Estado que deve garantir o funcionamento das ações educativas nos museus. Os museus não devem ser reféns do mercado ao planejarem financeiramente suas ações. O que estamos discutindo aqui são políticas públicas e o perfil que queremos que elas tenham.
Seria o caso de inserir as demandas dos setores educativos nas demandas maiores dos museus e da cultura como um todo por mais verbas para o orçamento do MinC, que permita, inclusive, o aumento do número de instituições culturais públicas de forma permanente e não como estamos vendo acontecer com projetos descontinuados e fragmentados, marcas maiores das políticas públicas na atualidade.
17/12/2012 às 20:06 #595girlene.bulhoesMembroPois é, Fernanda, mais uma vez concordo com as suas colocações por ver nelas traduzido o entendimento que eu mesma tenho a respeito dos lugares de pertencimento e do papel social dos museus.
Já tive oportunidade de explicitar aqui a diferenciação que aprendi a fazer em um curso de especialização em educação ambiental que fiz a uns anos atrás, entre DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL e SUSTENTABILIDADE e, quando me refiro à SUSTENTABILIDADE me refiro diretamente ao empoderamento das instituições, comunidades e sociedades.
Tendo em mente este entendimento, como você mesma ressaltou, estamos discutindo políticas públicas que devem contemplar as diversas naturezas institucionais de museus e, neste sentido, entendo que o termo sustentabilidade está atrelado à autonomia financeira e de gestão que todas as instituições deveriam ter, sejam elas públicas ou privadas, até mesmo para que as atividades educativas elaboradas pelas suas equipes possam ser realizadas.
Acredito que a sustentabilidade econômica das instituições museais públicas deve advir da alocação de recursos dos governos aos quais elas estejam vinculadas, pois se a instituição pertence ao Governo, o Governo deve sustentá-la. Simples assim.
Acredito também que para atingirmos um melhor nível de “sustentabilidade econômica”, tanto nas instituições públicas quanto nas privadas, necessitamos de ajustes na legislação que nos permitam, por exemplo, explorar comercialmente, de forma direta, produtos dos museus e usufruir pelo menos um percentual da arrecadação das instituições públicas, sem que esta tenha que ser integralmente devolvida aos cofres da União, como ocorre hoje.
Tenho algumas respostas e muitas perguntas e você me trouxe mais duas:
1- Quando você diz que o Estado deve garantir o funcionamento das ações educativas dos museus, como se daria esta garantia no caso dos museus privados, para além dos já existentes, ainda que insuficientes, editais?
2- Será que deveríamos encontrar outra terminologia para este GT de Sustentabilidade, uma vez que este controverso termo, além da dimensão “ambiental”, abarca outras dimensões, inclusive a “econômica”, que não devem ser desprezadas uma vez que uma está imbricada na outra (como garantir a sustentabilidade ambiental sem que haja uma sustentabilidade financeira?)?
E, por fim, gostaria de salientar que sinto-me reconfortada em saber que nos Museus Ibram as demandas dos setores educativos estão sempre incluidas nas “demandas maiores” como dito por você, ainda que nem todas as nossas demandas sejam atendidas.
Abraço,
19/12/2012 às 20:07 #604Rafaela LimaMembroOi, pessoal!
Sou Rafaela Gueiros, “moderadora” dos debates dentro do fórum Profissionais de Educação Museal e fico feliz em ver que este tópico levantou um bom e furtífero debate a respeito do tema do tópico “Financiamento para o educativo do museu”.
Tenho em minha bagagem profissional a criação de um setor educativo em um museu municipal lá em Recife. Primeiro, acho que vocês devem ter uma ideia da história desse museu até o que ele é atualmente. O museu fica em um bairro nobre de Recife (Casa Forte) e estava literalmente abandonado. O diretor, a despeito das reais funções do museu, utilizava o espaço para TODO aquele que quisesse entrar, expor, fazer feirinha, enfim, para tudo! As obras estavam em um precário estado de conservação (salvas por uma equipe que até hoje se empenha para a manutenção do acervo), os expaços expositivos bagunçados e sem proposta alguma… o museu estava aos cacos! Quando da mudança da diretoria, chegaram também novas propostas para a renivação do museu. Essa renovação começou com a criação de atividades “diferentes”, ações que trouxeram as pessoas para dentro do museu, como cursos, “performances gastronômicas”, edital de curadoria. Algumas salas passaram a abrigar exposições de curta duração e a exposição de longa duração foi reformulada. A princípio, o educativo não existia e as exposições precisavam (na minha opinião e do grupo com o qual trabalhei no início) ser melhor comunicadas… eu e um grupo acreditávamos que propostas educativas, propostas de mediação cultural responderiam a essa necessidade. Foi construída toda uma proposta de estruturação do Setor Educativo e passamos a construir também propostas de mediação para as exposições que entravam e estavam em cartaz. Esse mesmo grupo (todo trabalhando voluntariamente), a partir das expeirências de cada um, montou uma metodologia para nossa atuação, desde a montagem da exposição até à recepção do público e o “pós-visita”, com vistas à fidelização desse público. Hoje o museu é bastante visitado (antes dessas mudanças, eram uns 30 visitante, quando muito, por mês), com várias atividades que lhe dão dinamicidade e fidelizam o público, com Setor Educativo estabelecido com equipe pedagógica (coordenação e estagiários)… isso significa que hoje há uma destinação do orçamento do museu para o pagamento desse pessoal e das atividades desenvolvidas por eles.
Com tudo isso quero lançar uma opinião e pedir que vocês também oPiNEM (rs): toda essa mudança, estruturação e consolidação (inclusive financeira) do museu e do setor educativo só aconteceu por houve planejamento e convencimento das “autoridades” (vamos chamar assim) com os resultados apresentados. Esses resultados só serão obtidos se tivermos muito claras nossas atribuições como educadores em museus e, a partir delas, traçarmos nosso planejamento muito detalhadamente, com o comprisso sério de cumpri-lo. Em outro tópico deste mesmo fórum (Promover a abrangência de profissionais) fiz essa pergunta: quais as nossas atribuições como educadores em museus? às vezes me parece que isso ainda está vago para o próprio campo… então para os que destinam as verbas e para as “autoridades” que mencionei, como se certificar de que aquela verba será realmente usada e “bem” usada. Acho que isso se resolve se mostrarmos para essas pessoas como queremos usar (planejamento) e nos reportarmos novamente a ele ao final de cada ano mostrando o que foi realizado com esse dinheiro, o que falta usar e como será usado, e os resultados já obtidos. É um trabalho de convencimento. É o que fazemos quando nos inscrevemos em editais. Acho que devemos nos colocar no lugar de quem financia, de quem paga. Proponho que cada um se imagine como um gestor público que deve decidir se dá ou não dinheiro para uma e outra instituição, sendo elas com os seguintes perfis:
Instituição 1: fez um planejamento/projeto no qual prevê as ações a serem realizadas justificando todas elas, apontando as formas como elas serão avaliadas e os resultados esperados, indicando inclusive que ao final do planejamento/projeto será apresentado relatório final.
Instituição 2: não fez um planejamento/projeto, mas acredita ser importante ter uma equipe educativa para recepção/acolhimento do público, mas esta ainda não tem âmbito de atuação definido, nem projeto estabelecido.Claro que coloquei alguns problemas e aspectos que deixam claros alguns problemas, mas hoje em dia temos esse tipo de situação. Sabemos que é obrigação do Estado financiar a cultura e não sucateá-la a ponto das instituições serem obrigadas a buscarem financiamento em outros lugares (como em editais); sabemos que os setores educativos são muitas vezes os responsáveis pela dinamização dos espaços culturais e só não fazem mais por falta de dinheiro. Mas também acredito que muito lugares se sustentam apenas no discurso da obrigatoriedade do Estado e não fazem sua parte – organização, planejamento e visão de futuro… acho que essa “parte” que cabe às instituições é justamente a sustentabilidade citada por Girlene, corroborada por Fernanda e virse-versa.
Ozias, o que você falou também é muito pertinente, pois no período inicial de estruturação do educativo desse museu em que trabalhei, além de trabalharmos voluntariamente (sem recebermos nada), ainda dávamos as maiores voltas para desenvolvermos atividades em que não precisássemos desembolsar… saíram várias ideias mirabolantes e fantásticas, mas esse não era e nem é o caminho, era e é (porque em muitos lugares essa situação ainda é atual) o “desvio”, posso chamar assim.
Mas aí vem a pergunta: Devemos continuar nos “desvios”, dando um jeito ou buscar os caminhos pelos quais seremos levados a sério e por onde receberemos o devido financiamento? E quais seriam esses caminhos?
Começo respondendo enfatizando que minha resposta é o planejamento. Com planejamento bem feito podemos fazer/consquistar muita coisa (além de respeito).
Girlene, se você quiser levar a questão da sustentabilidade financeira também para o fórum de “Sustentabilidade”, acho pertinente… não deixando de discutir isso aqui também, pois a relação dos assuntos não apenas cabe, mas também é clara.
Aguardo as respostas de vocês com ansiedade! 🙂 Boas conversar para nós!
Abraços para vocês!
19/12/2012 às 20:07 #605Rafaela LimaMembro*conversas
19/12/2012 às 22:16 #607girlene.bulhoesMembroRafaela, parabéns pelo seu trabalho!
Sim, é a esta sustentabilidade a que me refiro e que (acredito) requer o planejamento e a prestação de contas do que foi feito com as verbas conseguidas, sejam elas vindas do financiamento público, da venda de produtos ou outras formas possíveis.
Assim como você, Rafaela, acredito que o passo primordial para sermos “sustentáveis” é o planejamento estratégico onde estejam explicitados “os caminhos pelos quais seremos levados a sério e por onde receberemos o devido financiamento”.
Além do planejamento, que forçosamente inclui o diagnóstico da situação vivida, considero que a criatividade é fundamental para obtenção de financiamentos que nos façam sustentáveis. Criatividade para encontrar saídas que nos levem para longe dos “desvios”, dos “jeitinhos”, a partir da realidade de cada instituição, pois cada instituição tem as suas particularidades e contextos que conduzem à diversos caminhos de sustentação.
A partir do seu exemplo mesmo, penso que a cessão onerosa de espaços dos museus para realização de feiras, exposições e outras atividades culturais, que tenham relação com a missão institucional do museu e critérios éticos claramento definidos, pode ser um caminho.
Outros dois caminhos que enxergo e que hoje nos são “negados” são a exploração direta das lojinhas e o usufruto da arrecadação das bilheterias dos museus. Para os museus governamentais vejo ainda o retorno dos cartões corporativos como um item importante nesta busca.
Agradeço a sua generosidade, Rafaela, e levarei sim este tópico de discussão para o relatório do GT de Sustentabilidade.
Abraço.
21/12/2012 às 17:05 #613Rafaela LimaMembroMuito obrigada pela sua contribuição até agora nas nossas discussões, Girlene. Espero continuar contando com elas. 😉
Quanto aos outros, espero por mais respostas para continuarmos o debate. Quanto mais opiniões, melhor! E se forem diferentes, melhor ainda porque assim teremos distintas perspectivas do mesmo assunto.
Aguardo vocês… enquanto isso: boas festas para cada um de vocês. Que tanto o Natal quanto o ano que chega nos tragam forças renovadas para prosseguirmos buscando a melhoria pessoal, profissional, financeira, afetiva e todas as outras melhorias, porque como a própria palavra diz, nos farão melhores do que somos hoje. Forte abraço!!
09/01/2013 às 20:13 #698Rafaela LimaMembroOi, pessoal!
Espero que o final do ano dos participantes deste tópico tenha sido empolgante e instigador, nos provocando a ousarmos mais em 2013 e, assim, realizarmos ainda mais coisas!
Para iniciar 2013, gostaria de relançar as perguntas feitas até agora. Elas estão todas em negrito e fácis de visualizar. Para saber de onde ou por que elas surgiram, é só dar uma lida despretenciosa nos posts que fiz, pois eles de certa forma resumem os comentários colocados até agora. Então, vamos a elas?
Quais os caminhos pelos quais seremos levados a sério e como faremos para receber o devido financiamento?
Começo dizendo que minha resposta é o planejamento. Com planejamento bem feito podemos fazer/consquistar muita coisa (além de respeito).
Acredito que toda mudança, estruturação e consolidação (inclusive financeira) de qualquer setor dentro de um museu e dos próprios museus só acontecem quando há um planejamento bem estruturado que convença e que traga confiança dos financiadores, confiança de que o setor/museu irá aplicar bem os recurso e apresentará resultados que redundem em outras boas e profícuas iniciativas. Esses resultados só serão obtidos se tivermos muito claras nossas atribuições como educadores em museus e, a partir delas, traçarmos nosso planejamento muito detalhadamente, com o comprisso sério de cumpri-lo (também não adiantaria planejar e dizer que “não deu certo”, vá até o fim, cumpra aquilo com o que você se comprometeu). Só assim os financiadores e gestores poderão se certificar de que aquela verba será realmente usada e “bem” usada. Se mostrarmos para essas pessoas como queremos usar o dinheiro (planejamento) e nos reportarmos novamente a elas ao final de cada ano mostrando o que foi realizado, o que falta usar e como será usado, bem como evidenciar os resultados já obtidos, estarmeos fazendo um sólido trabalho de convencimento. É o que fazemos quando nos inscrevemos em editais.
Lanço assim não uma pergunta, mas um pedido: gostaria que vocês listassem em forma de tópicos quais as atitudes ou caminhos que garantem financiamento/orçamento para seu setor educativo. Caso você não pertença a um setor educativo, se imagine fazendo parte de um ou sendo um financiador… o que você entende como atitude ou caminho que garanta financiamento para o seu setor ou lhe convença a financiar algum setor educativo?
Convido você a responderem a essas perguntas e os incentivo a chamarem outros amigos e colegas profissionais da área para participarem do debate. Quanto mais opiniões e pontos de vista melhor!
Inté!
15/01/2013 às 11:34 #717Rafaela LimaMembroBom dia, pessoal!
Até agora, extraí algumas proposições do nosso tópico “Financiamentomento do Educador de Museus” para composição do Programa Nacional de Educação Museal (PNEM) que seguem abaixo.
Peço que vocês não só avaliem o que listei, mas também pensem em outros aspectos e proposições ainda não mencionados, mas que têm relação com esse tópico.
Abraços!
Garantir a sustentabilidade econômica da instituição (AUTONOMIA FINANCEIRA) por meio da estruturação do planejamento estratégico orientado pelo Plano Museológico para consequente garantia da destinação de recursos necessários à estruturação e ao funcionamento do educativo.
Participação de coordenador dessa área nas reuniões de planejamento estratégico da instituição para inserção das demandas dos setores educativos nas demandas maiores dos museus – setor educativo deve ter voz e vez nas questões concernentes a esse planejamento.
Permissão para desenvolvimento e exploração comercial de produtos nos museus (inclusive públicos) e usufruto da renda por eles gerada.
Instituir pesquisa diagnóstica para levantamento da demanda orçamentária mínima para sustentação e efetivação das ações e atribuições do setor educativo.
Estabelecimento de um planejamento estratégico para o setor, construído com os educadores e gestores da instituição.
Criação de cargos no quadro fixo das instituições para o setor educativo (permanência e vinculação do educador como funcionário da instituição) – inclusão no organograma.
Elaboração de projetos por parte do setor educativo de maneira a legitimar esse setor dentro da instituição.
Investimento institucional na formação desses profissionais (custeio de cursos de extensão, participação em eventos científicos, criação de grupos de estudo de assuntos circunscritos ao âmbito de atuação e às experiências do setor dentro das instituições).
15/01/2013 às 13:27 #719girlene.bulhoesMembroBom dia, Rafaela
Além desses tópicos, incluiria a criação de editais de financiamento exclusivos para o setor educativo dos museus.
abraço,
Girlene
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