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Investimento na formação dos profissionais de educação

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  • #260
    Pnem
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    Garantir o investimento na formação, capacitação e qualificação de todos os profissionais envolvidos na área educativa e sociocultural dos museus e demais espaços da memória;

    #331

    O estímulo a formação e qualificação dos profissionais que atuam nos museus e demais espaços de memória pode ser  garantindo por meio de intercâmbio de repertório teórico e de práticas educativas intra e interinstitucionais; através da implementação de programas de formação continuada; incentivando o desenvolvimento de pesquisa acadêmica e garantindo a participação dos profissionais da área eeducacional em diferentes fóruns e eventos.

    #465

    Além de garantir o investimento na formação, capacitação e qualificação dos profissionais, como apresentado pelo PNEM e complementado pela Kátia, é fundamental criar mecanismos que garantam a permanência destes profissionais qualificados no quadro das instituições.

    O debate sobre a regulamentação da profissão, sobre a criação de planos de carreira que incentivem os profissionais a ficarem nas instituições em que trabalham e a contribuirem com elas a partir de sua formação e qualificação é urgente!

    No caso específico do quadro dos museus públicos, não adianta incentivar a formação dos profissionais e não lhes garantir uma remuneração compatível a este esforço, que é ao mesmo tempo pessoal e institucional.

    Tomemos o exemplo do próprio IBRAM, que realizou concurso em 2010 para o provimetno de 294 vagas e que já teve 70% de abandono das mesmas (segundo carta enviada pela ex-ministra Ana de Holanda, dado divulgado também em jornais de grande circulação e documento elaborado pelo Fórum da Cultura). Certamente são pessoas que foram buscar melhores salários e planos de carreira.

    #479

    Além da permanência dos funcionários no quadro do IBRAM, conforme comentado com proficiência por você Fernanda, também me preocupa a questão de muitos dos profissionais estarem com a aposentadoria batendo à porta e não termos profissionais com a devida experiência para ocupar essas funções. Inclusive podemos citar ainda a necessidade de repasse por esses mesmos técnicos, de todo esse conhecimento adquirido nos museus.

    O IBRAM poderia investir em uma Universidade Corporativa, já que temos tantas áreas técnicas específicas e que não são tratadas nas disciplinas acadêmicas dentro das Universidades.

    #620
    Juliane Novo
    Membro

     

    Atuo como educadora de uma instituição que semanalmente desenvolve em reuniões uma formação continuada para todos educadores. Nesses encontros são discutidos temas para melhoria do serviço prestado nas ações educativas  como técnicas de pesquisas em educação museal, teorias de aprendizagem entre outros, mas assuntos como valorização e remuneração dos profissionais também se tornam pautas frequentes em nossos debates, mesmo que não sendo um tópico previsto para conversa. Vejo isso como um indicador da necessidade de regulamentação da área.

    Algo recorrente em nossos atendimentos e que não são contemplados pela formação é a procura pelos visitantes por informações da instituição e não da exposição aberta. Muitas vezes, as formações não envolvem assuntos relacionados a atualidade e história da instituições que promovem a exposição.

    #623

    Concordo com você Fernanda, pensarmos em investimento na formação dos profissionais dos museus é cumprir a segunda etapa.  A primeira etapa, mais que urgente é a regulamentação da profissão, a criação de planos de carreira e a gratificação por titulação.

    #634

    Concordo, Katia, que deve-se regulamentar a profissão através de planos de carreira e gratificações por titulação, no entanto vejo que esse problema aflige todas as áreas técnicas (museologia, pesquisa, educação etc) dos museus, pelo menos nos do IBRAM,  Portanto para que se consiga valorizar e investir nos profissionais dos setores educativos, deve-se fazer o mesmo com os outros técnicos que atuam nos museus, e é aí que começam os problemas…

    #707

    analisando os comentarios a formação e um passo principal para podermos colocar em pratica nossas ações.  Sou coordenador de museu, e a grande dificuldade é a permanencia desses profissionais nos nossos espaços, tendo em vista que não possuimos um amparo legal e nossos colaboradores não são do quadro efetivo da instituição. Não temos como investir na qualificação já que não podemos garantir a permanecia desses profissionais nos seus cargos.  Creio que a maioria dos espaços sofre com isso, os concursos que são ofertados não são direcionados para o perfil dos museus, cabendo a coordenação a função de forma essas pessoas.

    #829

    Além de valorizar a história, investir em qualificação para profissionais da rede pública de ensino e criar disciplinas para os alunos voltada na preservação e restauração dos museus do nosso país, dando ênfase na identidade do povo brasileiro.

    #837

    É através da educação que iremos transformar nossos espaços museais em verdadeiras salas de aula. Para tanto faz-se necessário que os profissionais envolvidos neste processo estejam bem preparados e motivados para serem multiplicadores das ações de preservação da memória individual e coletiva.

    #888

    Eu defendo muito a idéia de se promoverem cursos de graduação em museologia EAD como segunda graduação dos profissionais. Muitos gestores de museus não são museólogos mas possuem nível superior, que pode facilitar o estudo on line, uma vez que fica difícil parar o trabalho para se dedicar à formação.

    #904
    MHCI
    Membro

    Concordo com a Alessandra, um meio de qualificar os profissionais que trabalham  principalmente na coordenação dos museus é a graduação pela Educação à Distância e como ideia complementar seria interessante também cursos de extensão online. Como coordenadora de um museu sinto falta de uma capacitação para desenvolver meu  trabalho, sendo que sempre procuro profissionais formados na área museológica para capacitar a mim e a minha equipe para que tenhamos condições de desenvolver certos trabalhos,como por exemplo, a catalogação e inventário das peças do museu, dentre outros.

    #917
    Debora
    Membro

    Penso que a proposta da Alessandra é extremamente válida, já que grande parte dos gestores/coordenadores de museus não têm conhecimento mais aprofundado na área museológica. Passo por este dilema, pois sou responsável pelo museu municipal, mas tenho formação em História. Não fossem os estágios feitos em instituições museológicas, teria muito mais dificuldade em lidar com o trabalho.

     

    O ensino à distância vem como facilitador do acesso ao conhecimento, seja com relação à museologia, à arquivologia ou mesmo a respeito de técnicas básicas de conservação/preservação do acervo. Pequenos cursos – extensão – facilitariam o acesso àqueles que não estão nos grandes centros, por exemplo.

    #928
    Mauro Morais
    Membro

    Como já dito nos tópicos acima, já passou do tempo de termos uma educaçao voltada para area museológica, seja nos níveis da educaçao básica, até uma atenção maior nas graduações, e principalmente uma educação especializada seja a EAD, ou presencial onde possamos ter responsáveis por museus conscios de suas funcões, visto que encontramos como diretores, gestores, responsáveis por museus, pessoas que muitas vezes não sabem das potencialidades educativas dos seus estabelecimentos.

    #955
    Michele
    Membro

    Olá a todos!

    Sou professora da rede pública, na cidade onde moro, e comecei a trabalhar num Museu há 1 ano. Fui escalada para trabalhar como mediadora/monitora dos grupos que visitam a instituição.
    No início, eu não tinha a menor ideia de COMO eu poderia expor a proposta do Museu ou apresentar o acervo a públicos de diferentes faixas etárias e com interesses tão distintos. Não recebi suporte de nenhum profissional da área, pois, simplesmente não há nenhum, aqui. Tudo o que sei sobre o Museu e a metodologia de trabalho que utilizo foram desenvolvidos por mim mesma, por meio de pesquisas, autoestudo, interesse próprio…
    O fato de eu ser professora me ajudou no sentido de saber como lidar com os grupos escolares (como recepcioná-los, combinar regras de conduta dentro do museu, como falar sobre o acervo sem tornar a visita cansativa, etc.). Porém, ainda tenho dúvidas sobre, por exemplo, qual é a minha função: devo mediar ou monitorar as visitas? O que seria mais interessante para os visitantes conhecerem? Como atender cada tipo de grupo?

    Bom, o que quero dizer com tudo isso é que sinto, realmente, a necessidade de receber capacitação profissional especializada. Ou, pelo menos, receber orientações sobre como desenvolver um trabalho que atenda às necessidades do público em geral ao mesmo tempo em que a função do museu, seus objetivos, sejam concretizados.

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