Do ponto de vista da criação de vínculos afetivos que caracteriza o lugar, ou que dão contornos a identidades, a impressão que temos é que ainda estamos engatinhando nisto em nossos museus. Talvez haja um público que utilize os museus como um “espaço-tempo” de fruição, de lazer… um público “iniciado”… Precisamos, como vem sendo discutido aqui neste fórum em outras postagens, ampliar o acesso aqueles que pouco (ou nada) visitam os museus. Para que seja um “Lugar” é necessário alçar o museu à categoria de pertencimento, de ligação com o bairro, com a cidade, com as demais instituições. Neste sentido, acho temerária a construção de uma memória no isolamento, sem interação com outros agentes. Talvez haja colegas de outras instituições que queira apresentar aqui experiências e propostas de alçar o museu a um lugar de memória…
(obs.: Jocenaide, passa pra gente a referência que você citou, por favor).