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Setor/área/coordenação/departamento educacional

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  • #257
    Pnem
    Membro

    Garantir a presença do setor/área/coordenação/departamento educacional na estrutura organizacional do museu, dotando-o de infraestrutura necessária, para sua implementação e para o desenvolvimento de seus projetos;

    #345
    LUIZA MACEDO
    Membro

    Além de garantir a presença do educativo na estrutura organizacional da instituição, garantir a atuação de educadores na implantação das instituições de cultura, sempre que possível, para que possam fazer intervenções e análises a cerca da museografia a ser implementada.

     

    #420
    Ozias Soares
    Membro

    Luiza, penso que o fortalecimento das redes de educadores em museus e “centros culturais” (no sentido geral como específico) é um excelente caminho para a visibilidade e reconhecimento da atuação dos educadores, bem como das ações em curso em boa parte das nossas instituições.

    #442

    Além de garantir que as instituições museais tenham que ter setores educativos/educadores, é fundamental garantir que estes setores tenham a garantia de financiamento em alguma proporção dentro das instituições. Não fiquem sujeitos ou à mercê da caça por parcerias financeiras. Que tenham garantidas as condições materiais de realização de suas atribuições, que devem ser obrigatórias, nos museus.

    Museu sem educativo, não!

    #445
    jacqueline
    Membro

    Hola, yo agregaría algo más. No sólo es necesaria la presencia de un sector educativo, sino también su jerarquización. Claro que esto tiene relación con el financiamiento, pero más importante aún es la importancia que se le de al área dentro de la institución.

    #471
    Ana Maria
    Membro

    Todos reconhecem a importância do setor/área de educação em museus, porém é necessário que este setor tenha uma certa estrutura para um bom funcionamento. Capacitação de profissionais, financiamento para projetos, pessoal capacitado, espaço físico adequado são alguns dos ítens básicos ao bom funcionamento do setor.

    #473
    LUIZA MACEDO
    Membro

    Acredito que para viabilizar as ações educativas, além da presença do gestor em reuniões e da existencia do setor como tal, é fundamental o planejamento estratégico da insituição cultural. Esse planejamento traça planos, objetivos e formas de alcançá-los, ordenando as a ações e, assim, viabilizando-as.

    #530
    jacqueline
    Membro

    Me parece muy acertado el comentario de Ana María: la estructura que tiene el sector condiciona mucho. La estructura condiciona también la permanencia de las personas en esta actividad.  Por lo que yo he visto, es muy frecuente que lo educadores de museo tengan una situación muy temporal y que además en muchos lugares, sean estudiantes. Es una situación “de paso”. Tener otra estructura daría la opción de una mayor permanencia, que va de la mano de la formación, la acumulación de experiencia, el desarrollo de intereses y el crecimiento profesional.

    #576

    O último concurso do Ibram trouxe uma importante vitória para a área de educação em museus, que foi a garantia de uma vaga de educador para cada uma de suas instituições.

    Não tenho informações sobre como se consolidaram no quadro estes profissionais, se a evasão de cerca de 70% dos concursados atingiu os setores educativos, porém a de se refletir sobre esta iniciativa de garantir que haja pelo menos um educador em cada museu, reconhecendo seus aspectos positivos e exigindo mais.

    Há diferentes museus no Ibram. Alguns muito grandes, outros menores, alguns no interior, outros em grandes capitais. E cada um tem uma demanda educacional distinta.

    Cada um necessita de uma certa quantidade também distinta de profissionais e estagiários (o número de estagiários por museu é definido por lei).

    Não seria o caso de fazermos uma espécie de pesquisa nos museus para saber qual é a demanda profissional de educadores que cada um tem para poder realizar seus projetos (os que existem e aqueles engavetados por falta de pessoal)?

    Aqui no Museu da Chácara do Céu, somos dois, mas nossa necessidade, em que pese que não não há uma sala para os educadores, não há espaço educativo, não há espaço para oficinas, etc., ainda assim, nossa necessidade é de mais educadores.

    Um só educador caracteriza a existência de um setor educativo nos museus?

    #606
    Rafaela Lima
    Membro

    Oi, gente!

    Acredito que a maioria já tenha lido ou esteja participando dos outros tópicos, dispensando apresentações. Por isso vou direto ao ponto (rs): esse tópico me parece ser o mais abrangente de todos. Não no sentido de ser vago, mas ele me parece abarcar os outros tópicos de alguma forma.

    Já na primeira participação a Luiza faz uma colocação que a mim é muito cara: participação de educadores desde a criação da instituição, atuação desses profissionais trazendo intervenções, aspectos, características e necessidades próprias da Educação Museal mas que se fazem presentes em toda a estrutura dos museus e instituições culturais. Logo depois outros de vocês corroboram isso fazendo comentários igualmente pertinentes sobre o mesmo tema.

    Mas chamo a atenção de vocês pra um aspecto colocado no enunciado no qual se baseia este tópico: “Garantir a presença (…) na estrutura organizacional do museu“. Percebam que é na estrutura organizacional e não apenas no espaço do museu. Fernanda nos lembra da vitória (concordo que foi uma vitória) que foi ter garantida a presença de ao menos um educador em cada museu do Ibram. Mas, assim como ela pergunta, eu também pergunto: apenas ter esse educador no museu caracteriza a existência de um setor educativo? Se não é isso, então o que caracteriza?  OBS: para quem ainda não viu os outros tópicos eu aviso logo que espero respostas de vocês para essas perguntas (rs).

    Na minha opinião a resposta é não. E o que realmente caracteriza é: como o próprio enunciado diz, o setor não só deve fazer parte da estrutura organizacional (e, assim, ter orçamento, espaço e pessoal), mas garantir a infraestrutura (física, financeira e de RH) para sua implementação e execução de seus projetos. Destaco que, dizendo isso, fica claro que se espera que esse setor desenvolva projetos. É aí também que devemos chamar a atenção para o fato de que a educação não se restringe à elaboração de propostas de mediação para as exposições, são muito mais que isso… são ações articuladas com as comunidades onde se inserem, são cursos, são desenvolvimento de grupos de estudo, são atividades culturais as mais diversas (relacionadas com datas comemorativas, por exemplo). Pensando nesses tipos de atividades, a gente pode vislumbrar e pensar em quais são as atribuições dos educadores que estariam compondo esse setor e em qual estrutura física seria necessária (espaço, materiais e mobiliário) para efetivamente implementá-lo.

    Jacqueline também fala de um outro problema que é a efemeridade e inconstância no corpo de funcionários dos setores educativos. Pela necessidade de um número grande de profissionais, é fato que as verbas não são suficientes para contratação efetiva de pessoal e a saída mais comum são os estagiários. Mas como o próprio nome já diz, eles são estagiários, são pessoas que estão ali para aprender na prática e com a prática o seu papel profissional enquanto educadores de museus. Para isso, é necessário (pelo menos deveria ser) ter alguém realmente profissional, com formação e efetivamente contratado para dar essa assistência aos que são aprendizes. O cenário que temos é que efetivos são apenas os coordenadores desses setores, todo o resto do corpo profissional é composto por estudantes. Isso é bem complicado, pois esse único funcionário (aquele que não é estagiário) terá que dar conta de toda a equipe e terá que desenvolver uma função que vai além da coordenação, ele vai acabar atuando junto com os estagiários em várias situações… e isso não será feito por escolha dele (acho bom que esse trabalho seja conjunto), mas por necessidade que o contexto lhe impõe. Então, já que é uma situação real e frequente em nossos museus, qual seria a saída possível? Qual o mínimo necessário para que um setor educativo funcione “corretamente”, com a infraestrutura necessária (pensando nos três aspectos dessa estrutura: físico, financeiro e de pessoal)?

    Convido a todos para responderem a essas perguntas e às perguntas dos outros tópicos do fórum Profissionais de Educação Museal e assim chegarmos a vários denominadores comuns sobre esses assuntos que são de extrema relevância para nossa legitimação enquanto PROFISSIONAIS de Educação Museal. 😉

    Abraços e boas conversas pra nós!

    #609

    O novo profissional da área de educação deve estar atento as redes sociais ou grupo de educadores que se reunem e formam grupos de estudos, discussões , debates. Ele deve procurar estar sempre bem atualizado . Os museus  pagariam  para os profissionais, cursos de aperfeiçoamento ou atualização  na área de educação ?

    #614
    Rafaela Lima
    Membro

    Olá, Rosangela! Bem vinda ao debate!

    Acredito que o custeio da participação de profissionais vinculados ao museu em cursos de aperfeiçoamento ou atualização na área de educação é algo muito bom e não acho que encontre maiores problemas para que aconteça. Pessoalmente, já vi esse tipo de incentivo, mas nesse caso que conheço, o financiamento só foi concedido após apresentação de um tipo de “projeto” em que se falou sobre o curso, ficou estabelecida uma “contrapartida” por parte dos profissionais para a instituição e também ficou claro como o curso contribuiria para o desempenho das funções dos profissionais que participariam do curso. Foram 3 funcionários contemplados. Houve ainda um relatório ao final do curso (um geral e um de cada funcionário).

    Enfim… acho que para um custeio, deve haver o convencimento da instituição do porquê é importante e como isso contribuirá para o desempenho das funções.

    Espero ter respondido à sua pergunta e convido você a refletir sobre as questões que coloquei no post anterior e postar sua opinião para que continuemos conversando a respeito do assunto deste tópico que é garantir a existência de um setor educacional com infraestrutura apropriada e suficiente para seu pleno funcionamento.

    Aliás, espero não apenas a Rosangela, mas todos vocês, combinado? 😉

    Enquanto isso, assim como falei em outro tópico, também desejo a vocês boas festas! Que tanto o Natal quanto o ano que chega nos tragam forças renovadas para prosseguirmos buscando a melhoria pessoal, profissional, financeira, afetiva e todas as outras melhorias, porque, como a própria palavra diz, nos farão melhores do que somos hoje. Forte abraço!!

    #697
    Rafaela Lima
    Membro

    Oi, pessoal!

    Espero que o final do ano dos participantes deste tópico tenha sido empolgante e instigador, nos provocando a ousarmos mais em 2013 e, assim, realizarmos ainda mais coisas!

    Para iniciar 2013, gostaria de relançar as perguntas feitas até agora. Elas estão todas em negrito e fácis de visualizar. Para saber de onde ou por que elas surgiram, é só dar uma lida despretenciosa nos posts que fiz, pois eles de certa forma resumem os comentários colocados até agora. Então, vamos a elas?

    O enunciado deste tópico fala que devemos “Garantir a presença (…) na estrutura organizacional do museu” e não apenas no seu espaço físico. Mas se apenas ter esse educador no museu não caracteriza a existência de um setor educativo, então o que caracteriza?

    Para mim, o que caracteriza a existência de um setor educativo é, como o próprio enunciado diz, fazer parte da estrutura organizacional da instituição à qual pertence (e, assim, ter orçamento, espaço e pessoal) e ter infraestrutura (física, financeira e de RH) para execução de seus projetos. Se assim ele existe, então o que um setor executivo deve fazer para não só existir, mas se fazer realmente presente?

    Na minha opinião, ele deve desenvolver projetos, pensando que a Educação Museal não se restringe à elaboração de propostas de mediação para as exposições, mas são ações articuladas com as comunidades onde se inserem, são cursos, são o desenvolvimento de grupos de estudo, são atividades culturais as mais diversas… A partir dos projeto é possível pensar em quais são as atribuições dos educadores que estariam compondo esse setor e em qual estrutura física seria necessária (espaço, materiais e mobiliário) para efetivamente implementá-lo.

    Seria interessante contar com a participação de educadores desde a criação da instituição para que tragam intervenções, aspectos, características e necessidades próprias da Educação Museal que se fazem presentes em toda a estrutura dos museus e instituições culturais. Como isso é muito raro, quais as saídas possíveis para garantir o funcionamento dos setores educativos?

    Convido a todos para responderem a essas perguntas, assim como aos amigos e colegas profissionais da área para participarem do debate. Quanto mais opiniões e pontos de vista melhor!

    Inté!

    #708

    creio que ter uma pessoa para realizar tal função nao significa que exista um setor,  Rafaela esse educador sozinho não garante as ações pertinentes a sua função ele vai acabar fazendo de tudo um pouco dentro da instituição e será um mero colaborador. O que precisamos e intensificar as ações e fortalecer o seguimento educacional que para mim é o alicerce principal dentro de um organograma museológico, o educador é o primeiro contato que os estudantes tem antes de adentrar no museu, e ele que perceber as necessidades dos visitantes e dos estudantes e trabalha diretamente com a equipe de orientação e visitação histórica. Esse profissional e essencial dentro de uma instituição museológica

    #716
    Rafaela Lima
    Membro

    Concordo plenamente com você, Moisés. Ter um educador no museu apenas significa que no quadro de funcionários a instituição conta com um educador… e só! Estamos juntos no entendimento de que esse profissional é a “cara” do museu, é ele quem comunica o que o museu é e o que ele tem. Por isso sua importância fundamental, da qual não podemos prescindir no dia a dia de uma instituição.

    Para mim, ter um setor, coordenação, departamento, área educaional dentro do museu significa ter um aporte orçamentário, ter um espaço onde esse setor possa se instalar e desenvolver suas ações e atribuições, significa que o coordenador dessa área irá participar das reuniões de planejamento estratégico da instituição, significa que esse setor será devidamente ouvido (ter voz e vez) nas questões concernentes a esse planejamento. Significa, portanto, EXISTIR institucionalmente: compor o quadro fixo de funcionários (não apenas um, mas uma equipe) e desfrutar de todas as implicações advindas disso.

    Complicado é, mas não é impossível. Acho que o principal caminho que podemos tomar é o do planejamento e proposição de projetos, fazendo com que esse planejamento/projeto ande e se desenvolva, não se deixando abater nem parar pela falta de financiamento ou de pessoal… não é fazer das tripas coração. Faz-se o que se pode com o que se tem, mas é imprescindível fazer alguma coisa. Digo isso porque muita gente fica estagnada, não faz absolutamente nada se justificando no fato de não ter dinheiro, espaço ou profissioanais para o setor. Sei que é possível fazer alguma coisa. O importante é mostrar o que foi feito e o que poderia ser melhorado caso essa coordenação tivesse tudo que lhe falta (dinheiro, espaço, pessoal). É como quem diz: “se fizemos tudo isso com nada, imagine o que faríamos se tivéssemos alguma coisa?”

    Vamos que vamos que esse debate fica cada vez melhor com a participação de vocês! 🙂

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