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Olá Diego, creio que quando falamos de memória da comunidade nos referimos à todo o tipo de diversidade possível que possa conviver no entorno dos nossos museus, desde os imigrantes, à classe alta, os ribeirinhos, os emergentes, os indígenas, quilombolas, favelas, estudantes, comércio e tantos outros… Ainda é um grande desafio para os museus envolverem aqueles que os rodeiam, muitos percorrem grandes distâncias para conhecer aquela história, e, ao mesmo tempo, os vizinhos do museu nunca entraram para conhecer aquele espaço.
Prezada Milene, a estrutura do plano museológico já contém um campo que trata das ações educativas. Creio que o desafio das esquipes nos museus seja conciliar o que está registrado no Plano ao que executa na prática. E isto vale não só para as ações educativas, mas também para todos os outros setores/itens do Plano.
Daí percebemos a importância deste instrumento e de sua constante avaliação, revisão e atualização.
Olá Fernanda e Marília, concordo com questão levantada por vocês, direcionar verbas para investimento nos setores educativos dos museus ainda se apresenta como um grande desafio dos educadores e, sem dúvida, também para os gestores. A princípio, creio que para a maioria dos museus, seja um desafio o próprio levantamento de verbas para todas as áreas e fins, o que não justifica que na partilha, os setores educativos tenham que continuar se valendo da criatividade sem fim dos educadores que executam muitas de suas atividades sem nenhuma verba.
Compartilho a preocupação presente nesse debate, de nada adianta mudar a palavra usada para tal ação, se, de fato, não houver transformação na prática, de forma consciente e integradora.
No caso da educação formal, temos um exemplo parecido no site http://portaldoprofessor.mec.gov.br/
A proposta realmente é muito boa. Em um momento mais avançado, o compartilhamento dessas ações pode favorecer a criação de redes de ações similares como rede de Cineclubes em museus….
Certamente Fernanda, o instrumento do Plano Museológico abrange um potencial extremamente democrático, é fundamental pensar na relação do museu com sua comunidade e estimular que os laços sejam cada vez mais estreitos. Sabemos, como bem disse o Ozias, que mobilizar esses atores externos é um grande desafio.
Creio que a construção do próprio PPP seja um grande desafio dos educadores, juntamente com os gestores das instituições. Muitos educadores ainda assumem o cargo sem, de fato, terem a formação de educador. Então essa formação, ou seja, a base pedagógica ainda é um entrave na estruturação do trabalho como um todo…
Assim começamos as integrar os Fóruns…
Importante ressaltar que a definição de cada Programa no Plano Museológico deve ser construída coletivamente com a equipe de profissionais do museu.
Acredito que inventariar e sistematizar o que está sendo desenvolvido é de grande importância para assegurar a continuidade futura de um trabalho já iniciado anteriormente. Além disso, o registro poderia/deveria vir com uma avaliação crítica do que foi feito, depoimento dos atores e público sobre a ação. Um oportunidade para que o que for identificado como fraqueza e/ou falha possa se tornar um potencial de melhoria.
