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girlene.bulhoesMembro
Tá vendo? A garantia de (ou ao menos a busca de) sustentabilidade também garante a destinação de recursos necessários à estruturação e ao funcionamento do educativo!
girlene.bulhoesMembroLembro-me de quando fiz uma especialização intitulada “Educação Ambiental para a Sustentabilidade” e uma das discussões era exatamente o uso deste termo (Sustentabilidade) e não da expressão “desenvolvimento sustentável” para que fosse delimitada a diferença conceitual e política básica entre estas duas denominações: a primeira, caminhando na direção desta outra sociabilidade a que vc se refere no comentário anterior, Ozias; a segunda, intimamente ligada e à serviço da lógica do Capital e, portanto, contrária à “libertação” deste modelo predatório, almejada por muitos.
Desde então, presto muita atenção no que o irmão da Adriana Calcanhoto ouve e em todas vezes em que escuto esta palavra SUSTENTABILIDADE. Sempre espero que ela esteja sendo usada dentro desta perscpectiva apresentada no curso que fiz, Já quando ouço a outra, …
girlene.bulhoesMembroSim, Ozias. Além do desperdício para o meio-ambiente como “um todo”, digamos assim, no caso dos museus menores, existem as questões práticas a serem colocadas, como, por exemplo, onde guardar tantos objetos. Uma saída paliativa pode ser o empréstimo de exposições, mas um dia elas voltam e aí?
girlene.bulhoesMembroFernanda, novamente uso as suas palavras: entendo que a sustentabilidade das ações educativas refere-se a pensarmos e desenvolvermos ações (educativas) que contemplem “uma forma de agir que vise a preservação e educação ambiental, o uso inteligente de recursos naturais, humanos e demais recursos necessários às ações cotidianas”, tanto no que se refere à forma como realizamos as ações quanto aos contéudos abordados nestas ações. Diante do (bem-vindo) uso cada vez mais frequente nos museus de recursos tecnológicos informatizados, às vezes me faço uma pergunta até simplória: e se faltar energia?
girlene.bulhoesMembroBom dia, Fernanda
Concordo com todas as suas colocações. Inclusive e principalmente com a referente à necessidade de discutirmos o que é sustentabilidade e diferenciarmos este termo da expressão “desenvolvimento sustentável”, que eu acredito estar mais diretamente ligada a “autonomia financeira, economia de recursos (não planejada)”.
Entendo que o termo “sustentabilidade”, ainda que´possa ter se tornado uma daquelas palavras que o Aziz Ab’Saber designava como “significantes esvaziados de significado” pela banalização do seu uso, tem mais a haver com “uma forma de agir que vise a preservação e educação ambiental, o uso inteligente de recursos naturais, humanos e demais recursos necessários às ações cotidianas”.
Neste sentido, acredito também que a expressão “sustentabilidade cultural”, adjetivação que talvez nem precisássemos usar, mas que escolhemos fazê-lo para delimitar espaços, refere-se à garantia de participação das diversas manifestações culturais dos mais variados segmentos sociais nos espaços e políticas museais, para que não aconteceça de o museu deixar de ser ” um espaço de debate democrático ” e se torne um “suporte para a ação” de apenas alguns.
Abraço,
girlene.bulhoesMembroConcordo com todas as colocações feitas, e fico um pouco preocupada quanto ao sucesso e ao futuro dos museus ao ver que as experiências negativas são tantas e tão mais frequentes que apagam as experiências positivas que existem aos montes.
Em relação à colocação do Ozias, motivadora dos demais comentários, entendo que tudo o que está ali escrito se relaciona intimamente com a questão da Sustentabilidade, tanto economica como ambiental e cultural, presente neste fórum de discussão, sem nenhuma participação além da moderação e coordenação.
girlene.bulhoesMembroA pergunta que não quer calar é: COMO realizar as tais ações e projetos educativos de forma que a sustentabilidade, nas suas dimensões social, ambiental, cultural e econômica , esteja garantida?
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