Respostas no Fórum
-
AutorPosts
-
Marilia Xavier CuryMembro
Lidar com recursos é difícil, mas necessário. Sempre há uma dimensão administrativa e financeira naqueilo que fazemos. Ou seja, precisamos pensar na relação custo e benefício e eficiência e eficácia, pois lidamos com recursos público. A parte, educação não tem preço, é sempre um investimento. No entanto, o uso de recursos é coisa séria.
Outro aspecto, onde estariam os recursos extra-instituição? Como devemos nos preparar para obter recursos para os nossos projetos? Estamos falando apenas de recursos financeiros ou de outras naturezas também?
Marilia Xavier CuryMembroCertamento que o PPP é essencial. Estruturalmente, um museu tem sua política cultural. A política de comunicação parte dela, assim como a PPP. Só tenho dúvida se seria uma PPP (projeto político pedagógico) ou simplesmente PP (política pedagógica ou de Educação), pois, acho, o projeto é de responsabilidade do(a) setor/área de Educação, instância executora da missão no aspecto educacional.
Marilia Xavier CuryMembroOlá, como o Ozias, creio que esta discussão cruza com o tópico sobre Conceituação. A missão é do museu. A missão deve ter apelo educacional, pois o museu tem essa função, além da científica e social. O setor/área de educação do museu deve ser extensão dessa missão naquilo que lhe é específico.
Marilia Xavier CuryMembroTudo isso é importantíssimo… mas e os projetos? Estamos desenvolvendo projetos antes de executá-los? Projetar é pensar a ação futura, mas é criar documentos a serem guardados como registros do pensamento do setor de educação.
Marilia Xavier CuryMembroPuxa, achei que este tópico estaria lotado de contribuições… O que será que acontece? Eu estou super interessada em Programas de Educação, como estão sendo pensados e organizados, quais as linhas, como os temas estão sendo levantados, quais estratégias para quais públicos, a temporalidade das ações etc.
Marilia Xavier CuryMembroEu estou pensando aqui com os meus botões sobre a participação do público na construção de processos de educação em museus. Assim, crescemos juntos e o museu se modifica, ou seja, se educa com e pelo processo com o público.
Marilia Xavier CuryMembroBem, creio que, primeiro, compreender que o museu tem um papel social. Se sim, a educação tem seu espaço. Óbvio que devemos ter claro que tipo de educação, para entendermos que tipo de participação social. Trabalho na perspectiva da Comunicação Museológica que, em síntese, engloba comunicação, educação e cultura. No nosso caso, engloba comunicação em museus, educação patrimonial/em museu e cultura material, tudo num contexto museal.
Marilia Xavier CuryMembroMeus caros, sinceramente, com ou sem políticas públicas, estou pensando. Como estou meio cansada do oficial, prefiro ter o meu pensamento livre e buscar as bases e fundamentações livre que nortes pré-definidos. Não sou contra políticas, apenas entendo que há vários movimentos e gosto de movimentar desde o ponto onde estou. Isto é participação pró-ativa. Gosto disso da mesma forma que posso e devo ser reativa, quando vale a pena.
Por outro lado, a função educativa de um museu deve ser debatida amplamente na instituição. Da mesma forma, a política educacional (parte da política de comunicação museal que, por sua vez, faz parte da política cultural da instituição) deve gerar um documento síntese da filosofia da instituição. Então, há um “setor” educativo composto por profissionais especializados e em constante formação, para planejar e desenvolver ações de educação no museu. Por que estou falando nisso? Por que no Brasil todos entende de educação, inclusive no museu. Debate, discussão, avaliação, comprometimento, cobrança, questionamento etc.: SIM. Desprofissionalização do setor: NÃO!
Marilia Xavier CuryMembroBom dia a todos. Estou ingressando neste fórum agora. Obrigada pelo link com o texto sobre patrimônio integral. Agradeceria por outras sugestões pois, embora faça parte do campo museológico, sinto falta de alguns aprofundamentos e de publicações.
Quanto ao debate, acho que envolve visão territorial e participação em processos de patrimonialização. Se patrimônio é herança, é também construção participativa. Depois há a questão do desenvolvimento. Velhas concepções levam a ideia hegemônica, mas falida, de que tradição e patrimônio devem dar espaço ao desenvolvimento. Falácia, pois não há desenvolvimento sempreservação, educação e cultura.
Quanto às mordaças, meus caros, vamos nas brechas. Elas existem e são muitas, de diferentes taminhos. Procurem um espaço de fala e/ou atuação e ocupe-o. E não podemos nos esquecer que há maneiras de e momentos para nos colocarmos. Mas, é possível.
-
AutorPosts