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rosangelacuritiba

Respostas no Fórum

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  • em resposta a: Setor/área/coordenação/departamento educacional #1071

    Concordo com quem disse que é importante haver uma maior aproximação entre escolas e museus. Infelizmente o desmantelamento (desleixo/descaso) e a falta de preocupação em ter um setor educativo atuante e “opinante” é algo meio geral na maioria das organizações, sejam públicas e/ou privadas, à parte que estas últimas têm mais condições prá se organizar, mas a mentalidade de “desvalor” destes setores é comum a todos. Como a maioria das ações para melhorar este contexto parecem que devem vir de fora para dentro (políticas), pensar em propor ações de caráter formativo do educador também é oportuno embora pouco provável que garanta alguma mudança real. Acredito que estes setores deveriam se reportar primeiramente, não à direção do museu (que são muitas vezes de caráter político/partidário, muitas vezes autoritárias, alienantes e que não dão importância alguma à qualquer formação, incluisve a própria), mas à um grupo colegiado composto pelas universidades/faculdades de cursos de arte (artes visuais, escultura, pintura etc…) que são realmente pessoas com muito mais competência para opinar sobre o assunto. Vejam: não se trata de interferência externa, mas de uma fundamental assessoria/consultoria e um guia de respeito e autoridade, com voz e voto. Uma forma dos setores educativos das instituições culturais se fazerem ouvir e respeitar, longe das ingerências tão habituais dos nossos secretários de cultura por aí.

     

    em resposta a: Planejamento Participativo #1055

    Caros Colegas, estou acompanhando esta discussão e achei muito interessante os pontos aqui levantados. Trabalhei alguns anos na área de planejamento e capacitação e sei o quanto as políticas e os palvrórios às vezes podem ser inócuos e vazios. Planejamento participativo é uma palavra bonita mas tenho dúvidas se funciona na prática. Concordo com o  Ozias que o público interno do museu precisa ter voz e voto, assim como os visitantes. A adoção de questionários, quanto aos últimos, parece ser uma boa alternativa, também prá sugestões, desde que haja espaço no questionários prá dá-las. Quanto a falta de liberdade, que alguém citou, acredito que pode ser resolvida se o questionário for anônimo e tiver espaço em branco na parte detrás do questionário prá pessoa desenvolver suas ideias. O que me preocupa um pouquinho é a falta de vontade das pessoas em participar. Será que a falta de tempo e a correria podem justificar a apatia geral? Ou seria a falta de democracia, ou democracia zero, tão corrente nos espaços culturais?

     

     

    em resposta a: Setor/área/coordenação/departamento educacional #873

    Recentemente fui informada deste Programa Nacional de Educação Museal, o qual soube por acaso por uma outra colega de um outro museu, embora todos os diretores tenham sido informados. Até aqui gostei bastante das questões levantadas e me identifiquei com muitos dos problemas aqui apontados. Penso que não basta institucionalizar apenas mas também internalizar o setor educativo nos espaços culturais (abraçar a causa). Acaba que, me parece, nestes anos todos no qual eu trabalho em educativos de museus, que o setor e a função são apenas pró-forma, não são valorizados como devem, são entendidos como um mal necessário nos espaços culturais (sempre atrapalhando… afinal trazem um bando de gente estranha, crianças, aborígenes, quiçá!!!) e lembrados apenas quando se fala em estatísticas, número de escolas e grupos que frequentam os espaços. No geral, têm acesso as informações referentes às mostras e exposições, no último segundo, do segundo tempo da partida, e depois de tudo pensado e decidido, as informações caem feito pára-quedas na cabeça dos pobres, sempre uma surpresa, sempre correndo atrás do prejuízo!

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