Respostas no Fórum
-
AutorPosts
-
Valeria ChavesMembro
Fernanda,
É tudo isso e mais um pouco! Não podemos esquecer que faltam recursos financeiros à promoção das visitas, nos museus, por exemplo. Muitas vezes, os alunos são provenientes de famílias carentes e há situações em que até o lanche e/ou almoço precisa ser oferecido pela escola. E o ônibus? Há lugares em que existem empresas parceiras que viabilizam o transporte, mas também é preciso pensar nos entraves burocráticos, que exigem seguro para os viajantes (no caso de viagens intermunicipais) e outras coisas assim.
Fugindo um pouco, mas ainda dentro da temática, precisamos estabelecer com os museus parceiros uma apresentação mais atrativa como por exemplo, com roteiros temáticos. e/ou diferentes formas de explorar o espaço e os objetos expostos, de maneira que o professor e os estudantes sintam que precisam voltar outras vezes para conhecer o museu sobre outras perspectivas. Senão, o indivíduo pensa: “visitei uma vez, já conheço, não tem mais nada que esse espaço possa me acrescentar”, percebe?
Valeria ChavesMembroCintya,
Cheguei a comentar isso num outro fórum, pois na minha opinião é essencial levarmos aos professores o conhecimento mínimo necessário à realização das atividades promovidas no museu durante uma visita. Pois, minha avaliação é a de que a visita nem sempre é planejada, porque os professores não sabem e/ou não foram preparados para isto. Portanto, a parceria deve começar lá nas Faculdades e Universidades, propiciando ao futuro professor um momento de formação relacionada a Educação Museal. Afinal é muito difícil ensinar aquilo que não aprendemos… O que você acha?
Valeria ChavesMembroPrezados(as),
Adorei as discussões, principalmente quando passaram à percepção da necessidade de parcerias. Na minha opinião, complementando a Isabela Santos, faltam parcerias junto às instituições de formação dos professores (Faculdades e Universidades), afinal se o futuro professor tiver a oportunidade de aprender, desenvolver e promover visitas técnicas, então provavelmente ele será um profissional contagiado por esta ideia. Ao contrário, aquele que não teve a oportunidade de vivenciar, planejar e realizar uma visita técnica a um museu com seus colegas de turma, poderá se sentir inibido a promovê-la junto a um grupo de alunos adolescentes (agitados e eternamente insatisfeitos), por exemplo. E se esse professor, tiver vivido a vida toda numa cidade do interior, onde não há museus? Como esperar dele algo que ele não “aprendeu”?
Percebem?
A Educação Museal precisa fazer parte da formação dos cursos de licenciatura, não só como oportunidade para vivenciar a teoria, mas também para experimentar o momento da prática.
Deixo aqui minhas ideias, certa de que serão melhoradas por vocês!
Valeria ChavesMembroPrezado Diego,
Sua proposta é interessante, mas na minha opinião não atinge o foco do problema, pois (se entendi bem), assim apenas uns poucos professores teriam esta oportunidade e os que estariam no museu seriam retirados da sala de aula. É isso mesmo? Há ainda um outro problema na sua proposta, que diz respeito a carga horária do professor, que é de 16 horas (na rede estadual de MG), de 15 (na prefeitura de Ouro Preto) e de 22 horas (para os professores de anos iniciais) e não 40 horas, como é o caso da carga horária dos funcionários do museu.
Bom, mas esta ainda não é a questão principal. A questão, na minha opinião é: levarmos a grande maioria dos professores o conhecimento mínimo necessário à realização das atividades promovidas no museu durante uma visita. Pois, minha avaliação é a de que a visita nem sempre é planejada, porque os professores não sabem e/ou não foram preparados para isto, percebe?
De qualquer forma, vou entrar no GT Redes e Parcerias, como pode ser observado no tópico “Parcerias com instituições de ensino”.
Obrigada pelas idéias!
Valeria ChavesMembroOlá Fernanda! Olá Diego!
Fico feliz pelas discussões no Fórum, mas como educadora e promotora de visitas técnicas em museus e demais espaços de memória, preciso manifestar minha angústia em relação as poucas iniciativas de ações de educação para o patrimônio, voltadas para os professores que propõem a realização de visitas a museus. Na minha opinião, não basta promover e fomentar ações com as comunidades, é essencial promover e fomentar ações com estes formadores de opinião: os professores (de todos os níveis de escolaridade).
O que vocês pensam a respeito?
- Esta resposta foi modificada 11 anos, 9 meses atrás por Valeria Chaves.
-
AutorPosts