PNEM

claudiaporto

Respostas no Fórum

Visualizando 15 posts - 1 até 15 (de 16 do total)
  • Autor
    Posts
  • em resposta a: Internet como veículo de educação #1245
    claudiaporto
    Membro

    Olá, a todos,

    Neste último dia de fórum (o PNEM foi uma experiência muito interessante para mim e, acredito, rica para todos os que dela participaram), posto minhas sugestões de ações para o Programa, como solicitado pelos organizadores. Estou postando as minhas propostas em conjunto, nos mesmos fóruns de que participei aqui no PNEM:

    Realizar cursos e palestras com os educadores de museus sobre as possibilidades de comunicação e educação das ferramentas digitais, de modo que as equipes possam conceber programas educativos contemplando, quando possível, recursos do mundo digital.
    Criar e manter canais (blogs, fóruns e afins) para incentivar a troca de experiências e a colaboração entre os educadores de museus de todo o país, permitindo que dividam conhecimento e materiais, bem como dar início a ações de pesquisa e atividades em comum, no mundo virtual e no real.
    Criar mecanismos e ferramentas online (páginas em redes sociais, minisites de projetos educativos etc.) que incentivem e ampliem a troca de informações e de experiências entre o museu e o público, tais como envio de fotografias antigas de uso de um determinado objeto do museu pela família do visitante, desenvolvimento de novas expressões artísticas a partir de uma técnica de pintura exibida pelo museu etc.
    Utilizar os meios digitais e, sobretudo, a internet, nas ações educativas de museus, de modo a formar novos vínculos com o público jovem local e distante, com isso apoiando o próprio museu na formação de novos públicos.

    Espero que as sugestões sejam úteis ao grupo e me coloco à disposição para esclarecer alguma dúvida quanto às mesmas.

    Abraços,

    Cláudia Porto

    em resposta a: Museus Virtuais #1244
    claudiaporto
    Membro

    Olá, a todos,

    Neste último dia de fórum (o PNEM foi uma experiência muito interessante para mim e, acredito, rica para todos os que dela participaram), posto minhas sugestões de ações para o Programa, como solicitado pelos organizadores. Estou postando as minhas propostas em conjunto, nos mesmos fóruns de que participei aqui no PNEM:

    Realizar cursos e palestras com os educadores de museus sobre as possibilidades de comunicação e educação das ferramentas digitais, de modo que as equipes possam conceber programas educativos contemplando, quando possível, recursos do mundo digital.
    Criar e manter canais (blogs, fóruns e afins) para incentivar a troca de experiências e a colaboração entre os educadores de museus de todo o país, permitindo que dividam conhecimento e materiais, bem como dar início a ações de pesquisa e atividades em comum, no mundo virtual e no real.
    Criar mecanismos e ferramentas online (páginas em redes sociais, minisites de projetos educativos etc.) que incentivem e ampliem a troca de informações e de experiências entre o museu e o público, tais como envio de fotografias antigas de uso de um determinado objeto do museu pela família do visitante, desenvolvimento de novas expressões artísticas a partir de uma técnica de pintura exibida pelo museu etc.
    Utilizar os meios digitais e, sobretudo, a internet, nas ações educativas de museus, de modo a formar novos vínculos com o público jovem local e distante, com isso apoiando o próprio museu na formação de novos públicos.

    Espero que as sugestões sejam úteis ao grupo e me coloco à disposição para esclarecer alguma dúvida quanto às mesmas.

    Abraços,

    Cláudia Porto

    em resposta a: Museus Virtuais #1025
    claudiaporto
    Membro

    Também gostei muito das indicações, Geysa, obrigada por compartilhá-las.

    em resposta a: Museus Virtuais #991
    claudiaporto
    Membro

    Karla, esta questão do que é (ou devia ser) um museu virtual é ampla e complexa. Uma boa leitura é a dissertação de Denise Eler, “MUSEUS NA WEB –MAPEAMENTO, POTENCIALIDADES E TENDÊNCIAS”, apresentada ao curso de Mestrado do CEFET-MG. Está na web. Ao final, ela apresenta uma relação dos museus com presença na web em várias categorias.

    Outra leitura interessante é o e-book (download gratuito) do livro Reprograme: comunicação, branding e cultura numa nova era de museus, de Luís Marcelo Mendes.

    em resposta a: Internet como veículo de educação #990
    claudiaporto
    Membro

    Concordo, Karla. Também estou gostando muito das conversas dos fóruns do PNEM.

    Quem sabe o IBRAM poderia manter uma área de fóruns, independente do PNEM, de modo a que os educadores e interessados no assunto possam continuar a trocar ideias? Fica a sugestão.

    em resposta a: Internet como veículo de educação #971
    claudiaporto
    Membro

    Rafaela, exatamente isso!  Gostei muito de saber sobre a ideia em desenvolvimento, espero que se torne realidade. Utilizar o QR Code para ampliar o acesso e a participação do público será ótimo, um passo importante nessa linha de atuação que estamos discutindo. Parabéns aos envolvidos, estou aqui empolgada, também!

    em resposta a: Museus Virtuais #939
    claudiaporto
    Membro

    Ozias,

    Pois é, a relação entre as pessoas na web costuma ser superficial, mas não precisa ser. Há bons exemplos de trabalhos educativos realizados mundo afora, mas, na verdade, esse mundo virtual ainda é um bicho estranho e desconhecido (mesmo gente da área ainda procura muitas respostas). O tema divide opiniões e gera suspeitas, como tudo que é novo. Esse é um dos desafios que temos que enfrentar.

    Coincidentemente, hoje recebi convite para um seminário que toca no assunto e que ocorrerá em março: Seminário Internacional Museu Vale 2013. Aqui no Brasil ainda estamos engatinhando no assunto, mas é bom ver que ele começa a ser trazido à discussão por um museu. Veja o link: http://www.seminariosmv.org.br/?target=sinopse

    Vou procurar bons exemplos de interação virtual (além do que postei acima, do museu de Cleveland) e os trarei aqui para você.

    em resposta a: Quais as funções dos museus? #938
    claudiaporto
    Membro

    Ozias, concordo, o mais fundamental é que haja clareza das funções e do objetivo do museu. Sem isso, não há como o museu realizar um trabalho eficaz no longo prazo.

    Sobre o futuro, acredito que a “evolução” dos museus (se posso usar essa palavra) acabará levando à expressiva diminuição do número de museus fechados sobre si mesmos.  Mas acho que essa mudança está se fazendo lentamente demais.

    Precisamos insistir nisso e investir nisso, o que passa não apenas pelas políticas públicas, mas também pelo tipo de formação que nossas universidades e instituições de ensino oferecem (em nível técnico, de graduação, de aperfeiçoamento profissional etc.) e pelo esclarecimento da população em geral sobre esse papel “novo” que o museu deseja assumir.

    em resposta a: Museus Virtuais #915
    claudiaporto
    Membro

    Geysa, certamente essa discussão precisa ser ampliada e difundida. Muita gente ainda não entende o alcance que a tecnologia pode ter. Conheço o Era Virtual, é uma iniciativa importante, sim, mas ainda é uma experiência de uma via só (do museu para o público, sem troca). A visita virtual ainda é uma espécie de “catálogo animado”. Muito melhor do que uma foto estática num mar de texto que o internauta não lê, como é o caso da maioria dos sites de museu (no exterior também, o problema não é só do Brasil, claro).

    O que eu acho mais interessante com relação ao potencial da web é a agilidade, o compartilhamento, a troca de visões, opiniões, com vistas a gerar novas interpretações, novos insumos para o próprio museu criar, a partir daquilo, novos conhecimentos. É isso que eu quero ajudar a criar.

    Conte comigo para divulgar o assunto, estou às ordens!

    em resposta a: Museus Virtuais #910
    claudiaporto
    Membro

    Geysa, excelente discussão. Sou museóloga e trabalho há 15 anos com internet (educação para crianças). Tenho insistido aqui, em outros fóruns, que é preciso incorporar a tecnologia e a web às ações do PNEM, pensar a internet como ferramenta de integração.  Os museus realmente interativos, aqueles onde existe uma relação viva (participativa, de troca), entre o virtual, o físico e o público, se contam nos dedos. A grande maioria dos museus brasileiros ainda se relaciona timidamente com a internet e a vê como um canal de divulgação, mais do que (mais) um canal de educação e participação social.

    Em dez. 2012, o Ibope divulgou que os internautas já somam 80 milhões de brasileiros. Não dá para ignorar mais esse público.

    Ontem postei em meu site um exemplo muito interessante do uso de tecnologia pelo Museu de Arte de Cleveland: http://bit.ly/VlrGy3

    em resposta a: Quais as funções dos museus? #909
    claudiaporto
    Membro

    Bruno, acho q a preservação é parte essencial da função do museu, mas não só. Um museu que só se dedica a guardar faz a obrigação, mas isso é muito pouco. Claro, podemos pensar que a palavra “preservação” inclui inúmeros significados – inclusive de educação, pois preservar algo ao longo dos séculos passa por manter viva na consciência do povo e dos administradores que essa preservação é importante. O museu atual tem uma vocação de ator no desenvolvimento da sociedade em que ele está inserido. Ele pode atuar para que essa sociedade se torne mais consciente do seu passado, aprimore o pensamento crítico (mas isso passa por não sacralizar acervos nem personagens), cresça economicamente. O museu não é obrigado a trabalhar essa verve social e política – aliás, até hoje, se considerarmos em termos percentuais, poucos conseguiram chegar lá. Mas esse é um caminho importante, que envolve comunicação bem feita, projeto educativo bem feito, pesquisa e expografia bem feitas.

    Quando Jocenaide pergunta se queremos mais museus e para quê museus, me lembra que é prática no Brasil criarem-se museus por motivos políticos, sem um orçamento pensado para sua manutenção, sem que ele tenha uma razão de ser naquela comunidade. É um museu vazio de sentido e de verbas que, muitas vezes, só vai corroborar o paradigma do “museu, lugar de velharias”, que tanto nos machuca.

    claudiaporto
    Membro

    Muito boa essa discussão. Os museus precisam mesmo ser reconhecidos como locais de produção de conhecimento. Não só pelas universidades e instâncias governamentais, mas também pela sociedade como um todo que, em sua maioria, ainda não se apropriou dessa ideia (concordo com Ozias, muitas vezes nem o museu chega lá – seria preciso provocar mais).

    Queria trazer para a conversa que esse assunto passa também pela Comunicação. É preciso mostrar a escolas, governos, empresários, estudantes, trabalhadores, adultos e crianças, que os museus são (ou podem ser) importantes geradores de conhecimento. Para que chegue a todos os setores da sociedade, essa mensagem precisa ser transmitida persistentemente e por vários canais, como a web (são 80 milhões de internautas no Brasil e a maioria dos museus ainda interage timidamente com esse veículo), artigos em revistas não especializadas (o que passa pela sensibilização de jornalistas para que produzam pautas relevantes em revistas voltadas para outros públicos que não o profissional de museu – marketing, educação, medicina, ciências; mulheres, pais etc.) e por aí vai.

    O paradigma do “museu = lugar de coisas velhas”, ou “museu = lugar onde se fala baixo e não se mexe em nada” ainda está bastante arraigado. Para ajudar a dissolvê-lo, talvez o PNEM pudesse incluir ações que atingissem um público ainda mais heterogêneo do que aquele mais diretamente ligado às atividades museais. É uma sugestão.

    em resposta a: Internet como veículo de educação #903
    claudiaporto
    Membro

    Pessoal, acho que não é necessário o educador em museus ter conhecimento em desenvolvimento de software. O que é essencial é que ele esteja suficientemente familiarizado com a tecnologia que hoje está ao alcance de grande parte dos brasileiros e que tenha a consciência de que precisa trazê-la para o cotidiano da prática da educação museal. E que a formação dele como educador permita que ele mantenha a cabeça aberta para essas novas ferramentas e esses novos hábitos. É mais uma questão de estar a par do que acontece na mídia digital (como leigo), trocar ideias com pessoas dessas áreas, manter a mente aberta e não ter medo de tentar novos caminhos. É menos uma questão de aprender código e mais uma questão de se estar permanentemente “antenado” com os hábitos do público de hoje. O Brasil tem quase 80 milhões de internautas, segundo o Ibope (dez 2012). Não dá para ignorar o assunto.

    Para vocês terem uma ideia, vejam o aplicativo que lançou recentemente o Museu de Arte de Cleveland, nos EUA: http://claudiaporto.wordpress.com/2013/02/15/museu-lanca-a-app-artlens-o-brasil-precisa-de-ferramentas-assim/

    Emocionante pensar que podemos ter ferramentas assim no Brasil – até melhores! 🙂

    em resposta a: Internet como veículo de educação #847
    claudiaporto
    Membro

    Perfeito, Juliane, obrigada por contribuir!

    em resposta a: Internet como veículo de educação #813
    claudiaporto
    Membro

    Olá, Rafaela, sim, acessibilidade é uma questão importante e certamente a internet é um tópico relevante no acesso de pessoas com alguma deficiência ou simplesmente sem possiblidades de chegar ao museu, por uma razão ou por outra. Mas acho que é igualmente importante discutir o pouco (bom) uso do recurso internet pelos museus como instrumento de educação. Entendo que os museus brasileiros têm muito o que fazer na área educativa sem ter que pensar ainda na web, mas ao mesmo tempo a web faz parte da vida de quase todos os cidadãos urbanos, que a acessam de casa, da escola, das lanhouses. É um veículo que precisa ser incorporado, mas incorporado de forma realmente inovadora e inteligente. Não é preciso muito dinheiro para isso, e sim boa vontade, uma boa equipe pluridisciplinar e vontade de pensar “fora da caixa” (desculpe o chavão…).

    No mais, prometo participar dos demais fóruns, sim! Obrigada pelo seu comentário! Um abraço,

Visualizando 15 posts - 1 até 15 (de 16 do total)