PNEM

Isabella Carvalho de Menezes

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  • em resposta a: Estudo de público e não-público #957

    Olás!

    Tenho aprendido muito com vocês!

    Pois é, Ramiro, pensei sobre os seus questionamentos: “será que determinados museus, voltados pra própria comunidade, têm realmente de se preocupar com visitantes externos? Até que ponto um ajuste para atração de visitantes externos à comunidade não pode reduzir a fruição e a identificação da própria comunidade com o Museu?”.

    Mesmo que o museu defina um determinado seguimento como “público-alvo”, para mim, isso não significa que ele deva excluir de seus esforços os demais públicos. Até porque, pensando na perspectiva de museu como fenômeno, apontada pelo Lúcio, é possível para um museu definir qual público ele quer, mas escapa ao seu alcance delinear qual público quer a experiência daquele museu.

    Ao invés de nos voltarmos para um público OU outro, não seria melhor pensarmos em um público E outro??

    O desafio, ao meu ver, é equacionar as ações do museu para esta pluralidade.

    Acho que as pesquisas de público são um importantíssimo instrumento para auxiliar nesse tipo de decisão e formulação de estratégias. Mas suponho que elas ainda são muito tímidas, não é mesmo?

    O PNEM pode ser um ponto de partida para que as pesquisas e estudos de público adquiram nova conotação nos espaços e práticas museais.

    Discutimos aqui um pouco sobre princípios das pesquisas, mas também, eu particularmente, sinto muita falta de saber sobre as metodologias, não tenho essa formação… definir o tipo de pesquisa mais adequado, amostragens, cruzamentos, estatísticas, tabulações… para a minha “euquipe” a tarefa é bem complexa!

    André, obrigada pela contribuição nesse sentido….

    Abraços,

    Isabella

     

    em resposta a: Estudo de público e não-público #836

    Claro, vamos tentar formular as propostas, sem, contudo, esgotar o debate. Bom, me parece plausível que a primeira proposição tenha a ver com a definição de “público” para os museus. Eu ainda não sei se é possível universalizar essa definição, mas é interessante, ao menos, que cada museu conheça e explicite claramente o que ele define como público. Acho que essa é uma premissa para desencadear qualquer estudo nessa direção.

    em resposta a: Estudo de público e não-público #817

    Olás!

    Rita, estou bem de acordo com as suas colocações. Tendo a considerar público todo aquele que frui o museu (e há diversas formas de fruição). Mas se essa tentativa de definição é válida, me ocorre outra questão. Uma pessoa que opta por realizar uma visita virtual ao museu, por exemplo, ao invés de ir visitar a exposição física, é considerada público do museu? Minha resposta à princípio seria: sim, ela está fruindo o museu, está em contato com o museu, o museu não é indiferente à ela. Em outras palavras, ela não se enquadraria em “não-público”. O que acham? André, vocês já chegaram a implementar o levantamento? Se puderem compartilhar um pouco mais a respeito seria ótimo!

     

     

     

    em resposta a: Estudo de público e não-público #759

    Oi! Obrigada pela indicação de leitura!

    Pois é… você tocou numa questão interessante, Rita, será que os estudos de público têm classificado o público que vai ao museu visitar a exposição e o público que vai por outras finalidades ou atrativos? será que é preciso fazer essa diferenciação? ou todo público é público, independente se veio conhecer o acervo ou fazer uma ginástica no pátio??

    em resposta a: Estudo de público e não-público #743

    Oi, Clarissa, refletindo um pouco sobre o seu relato… Os estudos de público nos ajudariam a identificar em que medida a gratuidade traz impactos na visitação. Penso que a cobrança de ingressos (mesmo a preço baixo) pode contribuir para as taxas de “não público”. Mas é preciso investigar até que ponto o contrário é verdadeiro, ou seja, se a gratuidade por si só é uma fonte de atração. Alguns museus aliam dia de gratuidade + ampliação de horário + atividades culturais, por exemplo, e alcançam expressivo aumento do público. Por outro lado, ao aplicarmos a gratuidade aos moradores aqui da cidade, não somada a outras ações, não obtivemos aumento da frequencia desse segmento de público ao museu. Enfim…estudos de público de um museu poderiam ser confrontados com estudos de museus congêneres, para ampliar o campo de análise.

    em resposta a: Estudo de público e não-público #722

    Olás!

    Recentemente, (bem recentemente mesmo) eu me aproximei das questões de estudos de público, para procurar aprimorar os mecanismos utilizados no museu onde trabalho. Tentando organizar as ideias, optei por considerar que o estudo de público (ou pelo menos a fase de coleta de dados) compreende pelo menos três ações. As ações são complementares, mas cada uma oferece dados diferentes para a análise. São elas, em linhas gerais:

    a) estatística de público: a contagem do público que visita o museu, geralmente registrada na recepção (comecei por reorganizar essa parte)

    b) estudo do público: aplicação de questionário ou outro instrumento que auxilie no entendimento do perfil do público visitante (gênero, idade, origem, escolaridade, motivo da visita etc etc)

    c) estudo de não-público: aplicação de questinário ou outro instrumento em amostragem de pessoas que não visitam o museu

    Bom, não sei se estou dando os nomes adequados às ações, mas gostaria de discutir aqui se essa estruturação seria um caminho inicial para as pesquisas de público, até alcançarmos o efetivo envolvimento da comunidade para o debate. Eu acredito que esta fase de produção e registro de dados e informações primárias sobre o público, para subsidiar os debates, é uma dificuldade encontrada pela maioria dos museus…

     

     

     

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