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Mailine BahiaMembro
Olá Rafaela, como vai?
Ótima sua pergunta, vamos lá.
Pensar um museu sem pensar um Programa Educativo é inviável. Hoje educativos de museus ganham força política e econômica dentro das instituições. Não se aprova projetos na lei sem que nele haja ações educativas.
Portanto, educação em museus não é mais saber o conteúdo e fazer uma visita “guiada” com o público visitante (como acontecia comigo logo que comecei minha carreira nesse setor). O educativo está hoje num outro patamar de discussão e ação. Mas com a velha estrutura de antes: baixos salários, relação de estágios, pouco espaço físico para as ações, etc. Estão havendo mudanças, isso é claro (vejam esse blog), mas ainda sim vagarosas.
Hoje a área de educação não ocupa e não pode ocupar uma sala específica. Ocupa o museu inteiro. As ações são pensadas expandidas no espaço. Desde formação interna – com o próprio corpo de trabalho da instituição cultural (limpeza, segurança, recepção, administrativo, etc.), à ações com o entorno da instituições, à parcerias efetivas com escolas, universidades, professores, etc. Se pensarmos num centro cultural, o educativo caminha por entre as áreas artísticas.
Enfim, acredito que o Programa Educativo é, além de várias outras coisas, o cartão de visita da instituição.
Espero que tenha contribuído.
Mailine BahiaMembroInfelizmente pouco de faz para uma estruturação efetiva de um Programa Educativo em museus ou centros culturais. Considerando o que Fernanda falou, existe plano de carreira, perspectiva profissional para profissionais que queiram atuar, pesquisar, promover a educação não formal em espaços culturais?
Creio que a relação que o Brasil estabelece com a educação é reflexo do que vem acontecendo com educativos de museus.
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