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Manoella EvoraMembro
Aproveitando o que a Fernanda Castro disse acima, acredito que seriam importantes fóruns de divulgação desses trabalhos, pois além de auxiliar os educadores em sua prática nos museus, ainda estimularia uma maior produção de material acadêmico sobre o assunto.
Manoella EvoraMembroAlém de ações educativas voltadas diretamente para os estudantes de 1º grau, creio que encontros com professores, cursos de patrimônio cultural entre outras atividades voltadas para os profissionais que trabalham com alunos do 1º grau também podem auxiliar na questão da educação para o patrimônio.
Dessa forma, indiretamente, ou seja, através dos professores, conseguiremos alcançar as crianças destas séries, que crescerão mais conscientes da necessidade da preservação e da importância de nosso patrimônio cultural.
Manoella EvoraMembroAcredito que um bom meio de promover a educação para o patrimônio seja a realização de Cursos de Patrimônio Cultural voltados para pré determinados públicos-alvo.
Trabalho no Museu de Arte Religiosa e Tradicional, em Cabo Frio, e durante muitos anos foram realizados esses cursos direcionados para professores, taxistas, etc.
Embora há alguns anos não esteja mais sendo promovido, muitas pessoas que já participaram elogiam e pedem a reimplantação desses cursos.
E, diante dessa aprovação e anseios da comunidade, pretendemos, assim que possível, voltar a realizar esses Cursos de Patrimônio Cultural como mais uma alternativa de promoção de nosso patrimônio.
Manoella EvoraMembroTendo em vista que a REM é uma ferramenta bastante importante para tratarmos sobre Educação em museus e para a troca de experiências, sugiro que o que for discutido nas reuniões mensais da REM seja publicado, para que os educadores que não possam participar de todos os encontros tenham acesso ao que foi abordado.
Manoella EvoraMembroAcredito que ajudaria muito em nosso trabalho a criação de cursos de pós-graduação em Educação Museal, especialmente para os educadores em museus que não têm formação em Pedagogia.
Além disso, esses cursos poderiam ser ministrados através da internet, a fim de que os educadores dos museus do interior também possam participar.
Manoella EvoraMembroAcredito que a questão ambiental não precisa ser abordada apenas em ações educativas específicas e pontuais.
Podemos ir além, inserindo (sempre que possível) o tema nas ações que usualmente fazemos, ainda que de uma maneira mais discreta, mas de forma recorrente.
Manoella EvoraMembroFica uma sugestão: será que não deveríamos tratar as questões de sustentabilidade cultural e ambiental em tópicos diversos?
Manoella EvoraMembroSim, Ozias, concordo. E acho que isso também facilitaria nosso trabalho dentro dos nossos museus.
Manoella EvoraMembroEstava estudando sobre o assunto e acho importante compartilhar com vocês trechos de dois textos diferentes que li. O primeiro trecho é sobre educação patrimonial e o segundo sobre o conceito de educação museal. Seguem abaixo:
“O que vem a ser Educação Patrimonial? Podemos definí-la como o ensino centrado nos bens culturais, como a metodologia que toma estes bens como ponto de partida para desenvolver a tarefa pedagógica; que considera os bens culturais como fonte primária de ensino.”
(Educação Patrimonial – Utilização dos Bens Culturais como Recursos Educacionais. Evelina Grunberg. Disponível em: <http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo4_tutores/estudos_sociais/materiais/educacao_patrimonial.pdf>.)
“A educação museal poderia ser entendida primeiramente, num sentido amplo, como quase todas as práticas educativas que acontecem no museu, tanto promovidas pelos museus, pelos departamentos educativos dos museus, e também por outros setores. Caberia mais falar de práticas educativas do que exatamente de atividades educativas. Porque o sentido de práticas educativas nos permite considerar também, dentro do trabalho de educação museal, tanto os serviços oferecidos ao público, como também os materiais produzidos de apoio à exposição, folhetos, catálogos, os próprios programas e projetos educativos fornecidos a determinadas instituições, algumas que dizem respeito diretamente ao professor, outras que dizem respeito ao público, que eles chamam visitação livre, que não é aquela que vai através da escola. Esse conceito de educação museal abrangeria todas essas práticas educativas que acontecem no museu e são oferecidas pelas instituições museológicas. Ou seja, a educação museal é um conceito extremamente abrangente, eu acho que a tendência atual tem sido de que maneira há uma correspondência com as práticas que são oferecidas pelos museus e aquelas que também são apropriadas, promovidas e oferecidas pelas escolas e por outras instituições dentro desses espaços museológicos.”
(Museu e escola: educação formal e não-formal. Andréa Falcão. Disponível em: <http://www.tvbrasil.org.br/saltoparaofuturo/entrevista.asp?cod_Entrevista=29>.)
- Esta resposta foi modificada 11 anos, 9 meses atrás por Manoella Evora.
Manoella EvoraMembroOzias, achei muito importante sua colocação sobre a questão dos “inventários” sistematizando os projetos e as ações dentro dos museus. Acredito que este seja o primeiro passo que deva ser tomado a fim de sistematizar as ações educativas dos museus como um todo.
Devemos pensar primeiro como este tipo de trabalho está sendo desenvolvido em cada museu. Talvez fosse interessante termos um modelo, um padrão disponível para todos os museus, com o intuito de que cada um pudesse resgatar, registrar e sistematizar suas atividades internamente, dentro de seu próprio museu. Acho que isso iria facilitar nosso trabalho e ajudaria, inclusive, numa posterior publicação de uma revista.
Manoella EvoraMembroSim, Isabel Portella!! Será um prazer poder compartilhar as experiências de nossos trabalhos no Mart com o pessoal do Cped!
Manoella EvoraMembroÉ de fundamental importância a discussão deste tópico no blog. Cabe a todos nós, como servidores e acima de tudo, como pessoas, promovermos a inclusão social das pessoas que possuem algum tipo de deficiência.
Trabalho no Mart – Museu de Arte Religiosa e Tradicional, em Cabo Frio, e sempre que surge a possibilidade, trabalhamos com o grupo do Cped – Centro de Profissionalização para Pessoas com Deficiência.
No Cped, é desenvolvida uma oficina de mosaico, e durante o ano, os alunos confeccionam peças maravilhosas, que depois são expostas e vendidas no Mart. Esse grupo de alunos também já participou como público-alvo de nossas atividades educativas. E, além disso, eu já tive o privilégio de fazer no local um curso de Libras, em 2011.
Manoella EvoraMembroValeria, achei muito interessante você ter se lembrado da ideia da criação de uma revista que tratasse das ações educativas dos museus, que surgiu no Encontro com Educadores do Ibram (RJ), no Museu da República, em 2011. Lembro ainda que haviam sido formados dois grupos, e, se não me engano, ambos deram essa mesma sugestão. Acredito, assim, que essa deva ser uma aspiração de todos os Educadores de museus. A revista seria não apenas uma medida para inventariar e sistematizar as ações educativas, mas também ajudaria na troca de idéias e informações entre as diversas unidades museológicas.
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