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Neilia Marcelina Barbosa

Respostas no Fórum

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  • em resposta a: Educação e patrimônio integral #632

    Por menor que seja o impacto político e social de um tema,  ele nunca é neutro. Ainda que o projeto expositivo tenha privilegiado aspectos que não evidenciavam questionamentos, as atividades educativas, a mediação optou por trazer a tona questões/problemas  socialmente relevantes.

    em resposta a: Programa Educativo-cultural no Plano Museológico #585

    Não acredito que tenhamos dificuldades em compreender o papel da educação nos museus. Por outro lado, acredito na dificuldade de construção desse Programa Educativo-cultural, e não apenas dele, mas de todo o Plano Museológico, por profissionais que estão acostumados a lidar com a prática, o cotidiano, sem sistematizar as ações em um Planejamento. A aproximação da obrigatoriedade pela obtenção desse documento tem levado os museus a uma corrida para contratação de Consultorias Externas para sua confecção.

    Construímos o nosso Programa Educativo-cultural com a orientação de uma consultora. Ele é composto por: 1. introdução que apresenta o contexto de produção do documento (que precisa estar aberto a transformações de acordo com sua mudança); 2. referencial teórico (apresentação das concepções teórico-metodológicas que norteiam as ações); 3. projetos: Museu e Escola, Museu e Comunidade – ações extramuros, Atendimento do público espontâneos, Materiais de Mediação; 4. acervo de oficinas (importante para inventariar ações que se perdem se não documentadas); 5. programa de avaliação.

    Sabemos que tem ele problemas, porque no momento não tínhamos na equipe profissionais especializados, por exemplo, para falar sobre acessibilidade. Mas, a certeza de que ele é um documento aberto, possibilita sua complementação posteriormente.

    em resposta a: Educação e patrimônio integral #584

    Especialmente, nesse contexto os “rolos compressores” estão muito intensos, levando até a desconfianças no poder de ação e de debate dos museus e centros culturais.

    Todavia, são realmente muitos os exemplos de brechas. Recentemente acompanhei um debate sobre o tema da próxima exposição de média duração em uma instituição e uma das sugestões foi um Rio que é uma questão social, econômica, de planejamento urbano, saúde pública para BH. Porém, a opção foi por um tema “mais leve”. Ainda assim, o educativo do museu, que é a interface com o público, debate e transforma os “temas mais leves” em questões relevantes para a promoção da cidadania e ação social.

    em resposta a: Educação e patrimônio integral #433

    Ozias, acredito que os museus públicos e privados, longe de serem um local de debate sobre as cidades e seu patrimônio, encontram-se a serviço e amordaçados pelas gestões públicas e pelos seus patrocinadores, que geralmente são os propositores e financiadores dessas ações “revitalizadoras/destruidoras”.

    em resposta a: Estágios técnicos #432

    É inegável o quanto o estágio nos educativos dos museus contribui para a formação profissional dos educadores, visto que, como já foi assinalado pela Luiza Macedo no fórum “Profissionais de Educação Museal”, com raras excessões, os cursos de graduação não tratam desse assunto.

    Todavia, há que se cuidar (criar uma diretriz) para que as instituições não continuem contratando apenas estagiários para realizarem suas ações educativas.

    Acredito que isso impede o fortalecimento desses profissionais.

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