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DeboraMembro
Também concordo com a Leila; acho extremamente válida a ideia da aproximação entre instituições e profissionais de uma mesma região. Tanto pelo fortalecimento regional que acarretaria, no âmbito da cultura por exemplo, quanto por facilitar a vinda de cursos e outros tipos de formação – como os estágios. Afinal, mais instituições são mais pessoas interessadas em adquirir e trocar conhecimento.
Com relação à formação penso que esta deve, sim, ser continuada e ampliada aos diversos profissionais que atuam nos museus. Porém, há que se levar em conta também que a realidade brasileira não é única e sofre variações drásticas de estado para estado, cidade para cidade e assim por diante. Enquanto em alguns estados as Secretarias Estaduais e Superintendências investem na capacitação dos profissionais, outros sofrem com a centralização de formação, investimentos, recursos, convênios e etc em “instituições-modelo” (sejam estas museus, universidades, arquivos, galerias ou outros).
Os estágios poderiam, inclusive, se dar entre profissionais de instituições que vivenciam diferentes realidades, para uma troca de experiências válida, sobretudo, no plano prático.
DeboraMembroPenso que a proposta da Alessandra é extremamente válida, já que grande parte dos gestores/coordenadores de museus não têm conhecimento mais aprofundado na área museológica. Passo por este dilema, pois sou responsável pelo museu municipal, mas tenho formação em História. Não fossem os estágios feitos em instituições museológicas, teria muito mais dificuldade em lidar com o trabalho.
O ensino à distância vem como facilitador do acesso ao conhecimento, seja com relação à museologia, à arquivologia ou mesmo a respeito de técnicas básicas de conservação/preservação do acervo. Pequenos cursos – extensão – facilitariam o acesso àqueles que não estão nos grandes centros, por exemplo.
DeboraMembroOlá a todos! Concordo que os estágios, curriculares ou interinstitucionais, são ferramentas de troca de experiências e não “mão-de-obra barata”: seja entre instituição e profissional em formação (aliando a teoria acadêmica à realidade prática do museu) ou, no segundo caso, entre profissionais de diferentes instituições (realizando válida troca de experiências).
Porém, há que se pensar das dificuldades de museus afastados dos centros de formação. Museus municipais interioranos, por exemplo, raramente conseguem se valer dessa forma de parceria, tão importante para sua atuação em meio à comunidade. Como facilitar a realização desses estágios técnicos no caso desses pequenos museus, que possuem interesse e necessidade, mas não têm disponibilidade de acesso fácil, como nos grandes centros?
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