PNEM

Diego Luiz Vivian

Respostas no Fórum

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  • Olá, Fernanda

    obrigado pela participação e pelo relato sobre seu projeto de pesquisa.

    No próprio Blog do PNEM há um GT sobre PERSPECTIVAS CONCEITUAIS, onde foi criado um tópico sobre MUSEUS VIRTUAIS e museus interativos.

    As postagens feitas até o momento são bastante interessantes, incluindo sugestões de bibliografia sobre o tema. Sugiro que você visite este tópico específico, pois acredito que os debates ali desenvolvidos podem te ajudar a refletir sobre os rumos do teu projeto.

    Até mais!

     

    em resposta a: Participação comunitária #977

    Bom dia, Gilberto

    em complemento a postagem anterior, recomendo que você também se integre aos debates do GT Perspectivas conceituais, onde foi criado um tópico específico para debater a realidade dos chamados MUSEUS VIRTUAIS através deste Blog do PNEM.

    Creio que poderá ocorrer uma troca rica de experiências, informações e análises entre você e outros profissionais que atuam neste campo dos museus virtuais.

    abs e até mais

    Olá, Alcione

    Que legal esta programação permanente executada pelo Museu de Arte Joinvile.

    E considero que além de levar em conta os interesses e a faixa etária das pessoas, outro ponto fundamental é a própria continuidade das ações educativas. Somente com certa regularidade na execução é que conseguiremos realizar diagnósticos pertinentes e projetar o futuro de ações educativas como a que apresentaste aqui no blog.

    Daí a importância do FINANCIAMENTO destas oficinas, viabilizando sua qualificação e consolidação ao longo dos anos. Aliás, este assunto pode ser remetido para o GT Gestão deste Blog do PNEM, onde foi iniciado um tópico exatamente sobre o tema “Financiamento de ações educativas”.

    Obrigado e volte sempre!

    Bom dia, Adilson

    Obrigado pela participação aqui no GT Museus e Comunidades.

    Sua postagem me fez refletir sobre a possibilidade de realizar atividades que integrassem crianças, adolescentes e pessoas de mais idade.

    E isto poderia se dar através de atividades conhecidas como “Rodas de Memória”, onde as experiências de vida dos mais velhos são compartilhadas com os mais jovens a partir de processos de rememoração. Trata-se de um trabalho árduo e delicado, pois envolve pessoas de carne e osso, suas biografias e suas lembranças talvez mais íntimas. Por isto é preciso ter pessoas com disposição para falar (rememorar) e, principalmente, ouvir, sabendo que se trata da tentativa de estabelecer uma espécie de diálogo intergeracional. Mas que no final das contas poderia ser gratificante e significativo para crianças, jovens e adultos.

    Para não desanimar, faço uma “provocação”: quem sabe a elaboração e execução de um “projeto piloto” por parte do Museu Paulo Firpo não seja um primeiro passo neste sentido? Afinal, Dom Pedrito/RS e seus habitantes têm muitas histórias e memórias a compartilhar, não é mesmo?

    Abraço e até mais.

    em resposta a: Sustentabilidade no PNEM – sugestões da REM-GO #972

    Girlene, obrigado pelas dicas de leitura, assim como pela “contextualização” mais ampla sobre o surgimento desta noção (patrimônio integral) tão importante para os museus.

    abs e até mais

    em resposta a: Sustentabilidade no PNEM – sugestões da REM-GO #961

    Oi, Girlene

    já havia visto a expressão “patrimônio integral”, e se não estou enganado foi no último livro do Varine, lançado em 2012 na sua versão em português sob o título “Raízes do Futuro: o patrimônio a serviço do desenvolvimento local”.

    De todo modo, o sentido parece ser o mesmo que “patrimônio integrado”, neste caso da Sustentabilidade.

    abs e até mais

    em resposta a: Sustentabilidade no PNEM – sugestões da REM-GO #949

    Adorei as propostas da REM-GO, pois chamam a atenção para o fato de que a Sustentabilidade é uma “questão” que diz respeito a todos trabalhadores em museus, desde a Direção, Chefias até os demais membros da equipe (técnicos, estagiários, apoio, etc).

    Esta “articulação interna” entorno da Sustentabilidade parece ser dos primeiros passos para que o museu consiga assumir suas responsabilidades com o ambiente e com a vida. E esta articulação caminha ao lado do entedimento de que o trabalho em museus não está restrito ao seus acervos institucionais.

    Por isto concordo plenamente que é preciso ampliar nossa visão sobre tudo isto e “abrir os olhos”, como disse Girlene.

    Olá, MHCI

    Obrigado pela participação.

    O exemplo das oficinas de dança promovidas pelo museu histórico e cultural me deixou curioso. Ocorre em que estado/cidade? Qual é a periodicidade das atividades? O trabalho dos oficineiros é voluntário? Eles pertencem à comunidade?

    Sobre este trabalho do museu, também fiquei pensando se envolve oficinas de música, possibilitando a interação direta de crianças e adolescentes com os instrumentos relacionados aos grupos de Reisado. Pensei isto porque tenho a impressão de que oficinas de música tendem a fazer sucesso entre crianças e adolescentes!

    E o trabalho com as benzedeiras me deixou mais curioso ainda, pois moro em uma cidade do interior gaúcho onde essa manifestação é bastante forte. Não somente moradores procuram os benzedeiros, rezadores e mateiros locais para curar seus males do corpo e da alma; mas também é expressiva a procura por parte de turistas de diversos rincões, que visitam a pequena cidade atraídos pelo único Patrimônio Cultural da Humanidade existente na Região Sul do país.

    Enfim, parabéns pelo trabalho realizado junto à comunidade!

    Volte mais vezes aqui no Blog para seguirmos nesta construção coletiva.

    Olá, Daniele

    obrigado pela sua contribuição aqui no GT Museus e Comunidades.

    Você tocou em dois pontos fundamentais para os propósitos do PNEM e deste GT: 1) que noção podemos ter de COMUNIDADE ?;  2) e o desafio imposto aos museus pelo distanciamento e/ou ausência dos moradores que são seus vizinhos.

    A noção de comunidade pode variar muito. Há aqueles, inclusive, que ignoram sua existência.

    Mas creio que é preciso estabelecer alguns termos para que consigamos entender o que estamos tratando. Senão corremos o risco de acreditar que  “tudo é comunidade”, o que equivaleria a dizer que “nada é comunidade”.

    Na minha opinião, um ponto de partida para que este debate dê frutos é compreender comunidade como grupo ou grupos de pessoas em situação de vulnerabilidade social unidas por vínculos históricos relacionados a aspectos territoriais, étnicos, culturais e/ou de gênero, em especial quando movidas ou organizadas em prol da defesa e promoção do Direito à Memória e à História, assim como a outros tópicos dos Direitos Humanos e Culturais (Carta das Missões, 2012).

    Assim tenho pensado o conceito de comunidade em articulação com a memória e a museologia social.

    Deste modo, a utilização do termo comunidade pode fazer referência a um território (moradores do bairro, comunidade rural,  etc), a critérios étnicos (comunidade indígena, comunidade quilombola etc), a aspectos culturais e/ou de gênero (comunidade LGBT, pescadores artesanais, trabalhadores sindicalizados etc). Mas a sua especificidade estaria relacionada à exclusão histórica enfrentada pelos membros das comunidades a partir de critérios territoriais, étnicos, culturais e/ou de gênero.

    Isto nos leva a relativizar a expressão consagrada “Penso, logo existo”, contrapondo a ela a expressão “Pertenço, logo existo”, como diria um colega da museologia.

    E isto me leva ao outro ponto destacado por ti na postagem anterior, que diz respeito aos baixos índicaes de visitação dos museus pelos moradores que são seus vizinhos.

    Uma impressão que tenho é que essa situação de os moradores não visitarem o museu próximo de suas casas parece ser recorrente em todo o lugar. Pelo menos tenho percebido que se trata de um desafio constante colocado por gestores e trabalhadores em museus.

    Acho que um aspecto importante para refletir sobre isto é o sentimento de pertencimento dos moradores em relação ao museu. E daí também fiquei me perguntando:

    Há este sentimento entre os moradores? Eles se identificam e se sentem fazendo parte do museu? A história narrada no museu abarca as experiências e vivências comunitárias? Os moradores participam e compartilham questões que dizem respeito aos rumos do museu (gestão compartilhada e participativa; concepção e execução de projetos e exposições etc)? O museu se preocupa com isto e promove esta aproximação? O museu reconhece (positivamente) as peculiaridades das expressões culturais daqueles que são seus vizinhos?

    Enfim, esta questão parece ser, como muitas coisas na vida, uma via de mão dupla!

     

    em resposta a: Participação comunitária #883

    Olá, Gilberto

    obrigado pelo seu relato e contribuição.

    O trabalho de divulgação corpo-a-corpo faz toda a diferença para chamar a atenção das pessoas sobre as ações do museu, seu acervo, exposições etc. E mesmo no caso do Museu Virtual não parece ser diferente.

    Quando digo corpo-a-corpo, estou pensando no “olho-no-olho”, na conversa presencial propriamente dita que o museu e seus agentes devem promover junto à comunidade.

    Outro meio que pode gerar resultados é a participação do museu em programas de rádio, divulgando sua programação/atividades para as pessoas que não lêem e nem acessam internet.

    No caso do museu onde trabalho (Museu das Missões Ibram/MinC), temos conseguido estabelecer uma importante relação de parceria com a Rádio Comunitária local, bem como com a imprensa escrita local/regional. E isto tem constituído um canal de interlocução com os moradores do município ou outras pessoas que não visitam necessariamente o museu.

     

    em resposta a: Ações educacionais e memória coletiva #881

    Olá, Valéria e Fernanda

    concordo plenamente com sua proposta de aproximação e cooperação direta entre museus e professores. E isto também é um debate que diz respeito ao GT Redes e Parcerias, como pode ser observado no tópico “Parcerias com instituições de ensino…”, onde são mencionados os Museus de Escola.

    De todo modo, fiquei pensando no seguinte:

    Através de acordos de cooperação firmados com secretarias de ensino, os museus poderiam contar com professores da comunidade cedidos para trabalhar diretamente em seus “setores de ações educativas”. Essa cessão poderia ser integral (40 horas/semana) ou  parcial, conforme o caso, voltada para a elaboração e execução de projetos educativos conjuntos.

    Claro que deve haver condições e vontade de ambos os lados (museu e escola) e a parceria não pode se resumir simplesmente numa ação superficial ou numa alternativa de trabalho para o professor descontente com a sua realidade escolar.

    Em suma, a ideia não é “tapar o sol com a peneira”….

    Seria um trabalho onde o professor e o educador em museu atuariam de modo colaborativo. O museu “ouvindo” a escola e vice-versa.

     

    em resposta a: Encontros #830

    Olá, Elane Carneiro de Albuquerque

    realmente os museus, as memórias e os patrimônios não se resumem a simples conceitos/noções descoladas do contexto social mais amplo. Daí a importância de pesquisas e ações continuadas na área de museologia social, a fim de contribuir com a transformação das realidades excludentes que criam obstáculos ao exercício dos Direitos Humanos e Culturais.

    Obrigado pela sua participação aqui no GT  Museus e Comunidades. E fique à vontade pra continuar contribuindo com os debates.

     

    Abs

    Diego

    Olá, BFDMARINHO

    obrigado pela sua participação e interesse.

    Um modo de começar a conhecer iniciativas em torno dos Museus e Comunidades é fazer uma visita aos diversos fóruns temáticos deste Blog do PNEM e acompanhar os debates do GT Museus e Comunidades.

    Por isto, fique à vontade para continuar visitando e participando.

    Abraço e até mais.

    Oi, Centro de Referência

    seu questionamento resume um desafio de praticamente todos os museus. E por isto iniciativas como o PNEM são tão importantes.

    Acredito que as sugestões que procuras podem estar contidas nos próprios Fóruns deste Blog do Pnem, a exemplo do Fórum Ações Educativas e Memória Coletiva, que contou com uma importante postagem da Fernanda Castro e da sua experiência de trabalho em Santa Teresa-RJ.

     

    _____________

    Antes de terminar, gostaria de saber de que lugar você fala?

    Sinta-se a vontade para continuar participando deste GT e de outros debates aqui do PNEM.

    Abraço até mais,

    Diego

     

    em resposta a: Ações educacionais e memória coletiva #825

    Oi, Fernanda.

    obrigado por sua contribuição ao relatar experiências educativas que me pareceram bastante  significativas para os debates aqui do GT Museus e Comunidades.

    Apesar de não conhecer pessoalmente a realidade enfrentada em Santa Tereza-RJ, creio que a execução de projetos como o Letrarte ou Circuitos de Santa vem ao encontro desta “abertura” dos museus para trabalhar com as comunidades e o seu patrimônio.

    E sua sugestão de expandir as ações educativas para “além fronteiras” só reforça este entendimento, pois valoriza a cultura viva das crianças do bairro e de seus familiares, amigos e parentes, tratando do seu cotidiano e do seu patrimônio em sentido amplo (global).

    Fiquei muito curioso pra saber mais sobre estas ações desenvolvidas aí no RJ e obrigado pela dica do Link.

    Por enquanto vamos trocando ideias por aqui.

    Abraço e até mais.

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