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Rafaela LimaMembro
Cheguei aqui pensando em comentar e vi seu comentário, Fernanda… Falou e disse, tirou as palavras da minha boca (dedos rsrs)! Acredito que as perspectivas de futuro poderiam ser garantidas já com as mudanças e implementações que estamos sugerindo nos fóruns do blog. Precisamos de coisas concretas, caminhos, propostas de atitudes a serem tomadas que garantam essas mudanças que tanto lutamos e sonhamos.
Obrigada a ambos pelas contribuições!
Rafaela LimaMembroOi, Ana Margarida!
Realmente, o que precisamos é regulamentação, urgente! O campo em si carece de regulamentação, imagine o quanto os educadores em museus (que estão atuando nesse campo carente) também não devem precisar, né?
O PNEM se pretende como um dos caminhos para alcançarmos essa “padronização”, normatização da área. Esperamos que os resultados não sejam apenas discurso, mas que se traduzam em práticas e ações efetivas implementadas pelos e para os educadores em museus.
Abraços!
Rafaela LimaMembroMuito boas as sugestões! Já foram inclusive acrescentadas ao texto final de propostas. Quando estivermos na última semana de participações no fórum, posto aqui para que todos tenham o resultado final do Fórum Profissionais de Educação Museal.
Continuem participando e incentivando outros a fazeres o mesmo. Acredito que teremos um bom resultado desta iniciativa.
Abraços!
Rafaela LimaMembroÉ verdade, pessoal! Pelos comentários aqui nos fóruns do PNEM podemos ver que a necessidade é generalizada.
No sentido de termos mais profissionais formados/capacitados para atuarem em Educação Museal, vocês têm alguma proposta de ação concreta para acrecentarmos à nossa lista? Já adianto que toda ideia é muito bem vinda, estamos construindo nosso conjunto final de propostas.
Abraço!
Rafaela LimaMembroOlá, a todos!
Aproveito minha “passagem” por aqui para lembrar-lhes que nessa reta final do blog (ele “fechará” para postagens dia 26 de março), devemos pensar em ações concretas para efetivação das propostas que fizemos até aqui.
Aproveito, então, para pedir que vocês pontuem aquilo que deve ser destacado nesse tópico como proposta/ação efetiva, para além das que já postamos (clique aqui e veja a postagem com as propostas já sistematizadas).
Aguardo as participações de vocês! Ainda dá tempo de outros participarem: debatam o assunto nos seus locais de trabalho, com colegas, com alunos inclusive (por que não, né? 🙂 ).
Rafaela LimaMembroOlá, a todos!
Aproveito minha “passagem” por aqui para lembrar-lhes que nessa reta final do blog (ele “fechará” para postagens dia 26 de março), devemos pensar em ações concretas para efetivação das propostas que fizemos até aqui.
Aproveito, então, para pedir que vocês pontuem aquilo que deve ser destacado nesse tópico como proposta/ação efetiva, para além das que já postamos (clique aqui e veja a postagem com as propostas já sistematizadas).
Aguardo as participações de vocês! Ainda dá tempo de outros participarem: debatam o assunto nos seus locais de trabalho, com colegas, com alunos inclusive (por que não, né? ).
Rafaela LimaMembroMuito obrigada, Lucio, mais uma vez, pelas suas contribuições. As falas de vocês todos têm sido preciosas ao debate… e você foi direto no ponto em que eu queria chegar: nessa reta final do blog (ele “fechará” para postagens dia 26 de março), devemos pensar em ações concretas para efetivação das propostas que fizemos até aqui.
Aproveito, então, para destacar as propostas trazidas pelo Lucio e aguardo outras propostas dos demais participantes, para além das que já postamos (clique aqui e veja a postagem com as propostas já sistematizadas):
– Estimular experiências significativas para professores e estudantes, relacionando os momentos antes, durante e depois das visitas;
– Articular interesses e demandas dos professores com os projetos educativos dos museus;
– Consolidar quadros de educadores com formação adequada no museu;
– Potencializar a visita com ações articuladas e espaços de troca de experiência entre educadores no museu e na escola;
– Criar vínculos entre o museu, a escola, os professores e os estudantes por meio de negociação/idealização conjunta (educadores em museus e docentes) do projeto pedagógico/educativo da visita.
Lucio, caso essa “transcrição” tenha trazido prejuízo ao sentido do que você colocou, por favor me corrija, combinado?
Abraço a todos! Aguardo as contribuições!
- Esta resposta foi modificada 11 anos, 9 meses atrás por Rafaela Lima.
Rafaela LimaMembroOlá, Sônia! Bem vinda ao nosso debate!
Olá, a todos! Aproveito minha “passagem” por aqui para lembrar-lhes que nessa reta final do blog (ele “fechará” para postagens dia 26 de março), devemos pensar em ações concretas para efetivação das propostas que fizemos até aqui.
Aproveito, então, para pdir que vocês pontuem aquilo que deve ser destacado nesse tópico como proposta/ação efetiva. Aguardo as participações de vocês! 😉 Ainda dá tempo de outros participarem: debatam o assunto nos seus locais de trabalho, com colegas, com alunos inclusive (por que não, né? 🙂 ).
Rafaela LimaMembroKarla e Claudia, as participações de vocês e dos demais são preciosas para a reverberação e continuação dos debates não apenas sobre educação em museus, mas sobre a Museologia em si.
Como coloquei em outro tópico deste fórum, nessa reta final do blog (ele “fechará” para postagens dia 26 de março), devemos pensar em ações concretas para efetivação das propostas que fizemos até aqui.
Aproveito, então, para destacar as propostas trazidas até agora neste tópico e aguardo outras propostas que ainda não tenham sido contempladas.
Sensibilidade atenta e proativa dos educadores em museus em relação ao uso de tecnologias/internet em prol da ação educativa nesses espaços: familiarização suficiente com a tecnologia a ponto de trazê-la para o cotidiano da prática da educação museal;
Estabelecer correlações entre os “hábitos tecnológicos” do público de hoje com as práticas educativas, aproveitando-se das tecnologias em uso para o desenvolvimento de novas ferramentas de educação museal ou incremento das já existentes.Rafaela LimaMembroMuito obrigada, Mariana, pelas suas contribuições. Você foi direto no ponto em que eu queria chegar: nessa reta final do blog (ele “fechará” para postagens dia 26 de março), devemos pensar em ações concretas para efetivação das propostas que fizemos até aqui.
Aproveito, então, para destacar as propostas trazidas pela Mariana e aguardo outras propostas dos demais participantes.
Existência de um Plano de Ação para os Setores Educativos em todos museus;
Desenvolvimento e atuação de um Núcleo de Estudos neste Setor com foco na Educação Museal;
Estímulo ao aperfeiçoamento/formação permanente do corpo educativo por meio da realização de seminários e participação em eventos;
Estímulo à pesquisa;
Busca e efetivação de parcerias entre os museus e as universidades.Mariana, caso essa “transcrição” tenha trazido prejuízo ao sentido do que você colocou, por favor me corrija, combinado? 😉
Abraço a todos!
- Esta resposta foi modificada 11 anos, 9 meses atrás por Rafaela Lima.
- Esta resposta foi modificada 11 anos, 9 meses atrás por Rafaela Lima.
Rafaela LimaMembroOi, Luiza!
Realmente acho que nesse fórum as principais “conlcusões” às quais chegamos são:
a indispensabilidade dos cursos de formação de educadores em museus oferecidos pelas próprias instituições, porque sendo assim, eles são bem mais objetivos e direcionados ao perfil de cada uma delas.
e a necessidade de apresentar as instituições culturais e museus como possibilidades do mercado de trabalho de todas as áreas profissionais – ouso dizer.A duração de 2 anos estabelecida em lei para os estágios não deve ser vista como algo ruim… é justamente isso que garante que mais estudantes passem por essa etapa de formação profissional tão importante (pelo para mim, ela foi essencial). O que é realmente ruim é não termos profissionais (pessoas com formação ao menos de graduação completa), contratados e fixos nas instituições trabalhando junto com esses estagiários. Eles é que dariam esse caráter mais estável às atividades desenvolvidas nos museus, principalmente às ações educativas, já que não seriam “voláteis” como os estagiários e viveriam a instituição com suas particularidades e cotidiano constantemente.
Uma coisa que falei em um outro tópico acaba tendo ligação com o que você comentou da relação entre as váreas áreas e conhecimentos que a instituição em que você trabalha abarca. Cada visitante, cada grupo agendado, cada pessoa que entra na instituição cultural que trabalhamos traz um repertório pessoal e único, portanto, traz uma maneira diferente de olhar aquela instituição e o que ela oferece. Por isso também, as contribuições que cada um traz são igualmente diferentes e ricas. O papel do educador museal está justamente no aproveitamento e no diálogo que deve promover entre esses repertórios dos visitantes (agendado, espontâneo, individual ou em grupo), o repertório exposto pela instituição (nas exposições, nos discursos dos seus dirigentes, no seu acervo) e no repertório do próprio educador. É a formação diversa e multifacetada do educador que deve conferir-lhe a sensibilidade para perceber os pontos de interseção entre esses repertórios e, a partir daí, promover o diálogo entre eles. Quando esse diálogo e essa troca se efetivam, a experiência da visita torna-se única e reverbera em outros campos da vida do visitante.
Aí eu pergunto: nossos educadores em museus têm esse perfil e sensibilidade? Eles têm criado essas pontes entre os vários repertórios para enriquecimento da visita e verdadeira fruição daquele conteúdo que estão mediando (trazendo o conceito de mediador para a discussão)?
O que vejo é que muitas vezes o próprio repertório dos educadores em museus precisa ser trabalhado e enriquecido. Outras vezes eles ainda não têm o insight (sensibilidade e percepção), digamos assim, de aproveitar a deixa de um comentário ou dúvida de um visitante para entrar em outros assuntos abordados por aquele conteúdo que ele está mediando numa exposição, em uma oficina, em um curso ou em um evento da instituição.
Então como esse problema/falha na formação dos educadores em museus pode ser corrigido? Na minha opinião os cursos promovidos pelas próprias instituições para a formação de educadores é um caminho viável e até agora profícuo.
Mas não é a minha opinião que deve constar aqui, mas a de vocês. Por isso, espero as respostas de vocês, combinado? 😉
Rafaela LimaMembroOlá, Rosângela! Bem vinda ao debate!
Muito boas suas colocações! Concordo plenamente com você. É verdade mesmo, muitos lugares que fazem as seleções de mediadores por exposição, só começam esse processo de seleção quando tudo está pronto e organizado nas exposições. A ideia – e a defesa que faço – é que esses educadores participem de todo o processo, seja esse processo uma exposição, um curso, uma oficina, uma atividade do museu ou um evento. Toda ação de uma instituição cultural pode e deve ser educativa, por isso mesmo é imprescindível a participação do educador desde sua concepção. É isso que chamo de curadoria educativa. Muitas das bibliografias que li tratam desse tema como se fosse uma mera e descontextualizada seleção de “trabalhinhos” dos alunos de uma turma para uma exposição nos corredores da escola. Insisto que não disso que se trata a curadoria educativa! É, na verdade, um trabalho semelhante ao do curador de arte como o conhecemos: seleção, embasamento teórico, objetivos bem definidos, construção de discurso. Curadoria é essencialmente construção de discurso. Se educadores não partcipam desse processo de construção (seja ele em que atividade for: exposição, oficina, curso, evento), consequentemente esse discuso não contemplará as questões educativas envolvidas e os educadores não internalizarão esse discurso.
Aproveito para falar da questão que você colocou sobre internalização das práticas educativas nos museus. Muitos usam esse setor como “outdoor” das instituições: é bonito e politicamente correto ter um setor educativo. Mas se esses educadores são na verdade guias e monitores de um discurso e construção da qual estão alheios e apenas repetem aquilo que lhes foi pedido, sem participação, seu trabalho não será uma mediação desses conteúdos e repertórios envolvidos (dele, do visitante, da instituição e de quem a compõe)… será só um “palavrório” repetido a cada visitante. É triste, mas é verdade.
Nesse sentido, convido você e os demais participantes do forum a responderem a seguinte pergunta: quais as ações relacionadas com a formação desse educador podem ser desenvolvidas para que ele e a intituição internalizem sua importância e presença indispensáveis?
Rafaela LimaMembroClaudia, agora percebi que tinha entendido certo a sua colocação. 🙂 Na verdade não é necessário o domínio/conhecimentos sobre desenvolvimento de software, mas sim a sensibilidade atenta e proativa dos educadores em museus em relação ao uso de tecnologias/internet em prol da ação educativa nesses espaços, correto?
Gostaria de adiantar para vocês, em primeira mão (portanto, sigilo, ok? ;)), uma ideia (tornando-se projeto) de desenvolvimento de um portal sobre os museus no Rio de Janeiro (estado) com informações sobre cada uma das instituições museológicas de lá e possibilidade de participação do público, uma vez que os visitantes do portal poderão inserir novas informações sobre esses espaços culturais, dar sugestão de percursos culturais no estado e outras intervenções mais. Tudo isso será divulgado pela distribuição de cartão postal promocional (como os da Mica) com QR Code que direcionará o portador desse postal ao portal mencionado. Tudo isso é uma ideia que quer se tornar realidade no encontro do ICOM, que acontecerá esse ano no Rio (em agosto), mas que está dependendo de verbas e outras movimentações institucionais.
Esse é um exemplo de uso educativo da internet e das ferramentas que a tecnologia nos disponibiliza que, acredito, está em consonância com o seu comentário, Claudia. Esperemos que a ideia se concretize, pois estou empolgadíssima com esse mundo de possibilidades educativas que se abre com o portal. 🙂
- Esta resposta foi modificada 11 anos, 9 meses atrás por Rafaela Lima.
Rafaela LimaMembroOlá, Estela! Obrigada pela sua contribuição no debate!
Você trouxe questões que insisto em repetir nos curso e palestras em que fui a “professora” do grupo: cada visitante, cada grupo agendado, cada pessoa que entra na instituição cultural que trabalhamos traz um repertório pessoal e único, portanto, traz uma maneira diferente de olhar aquela instituição e o que ela oferece. Por isso também, as contribuições que cada um traz são igualmente diferentes e ricas. O papel do educador museal está justamente no aproveitamento e no diálogo que deve promover entre esses repertórios dos visitantes (agendado, espontâneo, individual ou em grupo), o repertório exposto pela instituição (nas exposições, nos discursos dos seus dirigentes, no seu acervo) e no repertório do próprio educador. É a formação diversa e multifacetada do educador que deve conferir-lhe a sensibilidade para perceber os pontos de interseção entre esses repertórios e, a partir daí, promover o diálogo entre eles. Quando esse diálogo e essa troca se efetivam, a experiência da visita torna-se única e reverbera em outros campos da vida do visitante.
Aí eu pergunto: nossos educadores em museus têm esse perfil e sensibilidade? Eles têm criado essas pontes entre os vários repertórios para enriquecimento da visita e verdadeira fruição daquele conteúdo que estão mediando (trazendo o conceito de mediador para a discussão)?
O que vejo é que muitas vezes o próprio repertório dos educadores em museus precisa ser trabalhado e enriquecido. Outras vezes eles ainda não têm o insight (sensibilidade e percepção), digamos assim, de aproveitar a deixa de um comentário ou dúvida de um visitante para entrar em outros assuntos abordados por aquele conteúdo que ele está mediando numa exposição, em uma oficina, em um curso ou em um evento da instituição.
Então como esse problema/falha na formação dos educadores em museus pode ser corrigido? Na minha opinião os cursos promovidos pelas próprias instituições para a formação de educadores é um caminho viável e até agora profícuo.
Mas não é a minha opinião que deve constar aqui, mas a de vocês. Por isso, espero as respostas de vocês às colocações que fiz, combinado? 😉
Rafaela LimaMembroLúcio, concordo com você e acho que o fortalecimento tanto do papel do professor como do papel do educador em museus passa justamente pelo que você colocou: entender “como se dá essa relação, quais atividades tornam vinculadas as ações educativas no museu e na escola, que práticas institucionais favorecem a troca de experiências entre professores e educadores de museus para amadurecimento do uso educativo que fazem dos museus“. Essa é uma questão de extrema importância.
Na sua opinião, como isso poderia acontecer? Como poderíamos explicitar a vinculação entre essas duas ações educativas (a da escola e a do museu)?
Também aproveito para perguntar a você e a todos (estendendo também as perguntas anteriores a todo o grupo do fórum) quais são essas práticas institucionais que favorecem a troca de experiências entre professores e educadores em museus?
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