PNEM

Fernanda Castro

Respostas no Fórum

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  • em resposta a: Financiamento para o educativo do museu #741

    Olá!

    Parabenizo todos pela rica discussão.

    Meu intuito em escrever, agora que as propostas já estão sistematizadas, e muito bem, pela Rafaela, é me ater às sutilezas.

    Primeiro é imprescindível separarmos a discussão sobre as instituições públicas das privadas, uma vez que as fontes de financiamento são muito diversas.

    Em segundo lugar, gostaria de ressaltar que tudo que pensamos para as instituições públicas deve sempre visar à autonomia. E por autonomia, não penso apenas em que possamos gastar o fruto de aluguéis de espaço, venda de souvenires, etc, conforme bem quisermos, mas que os museus não tenham que sobreviver disso. Que tudo que diz respeito à garantia do seu funcionamento venha de fontes públicas. Que essa verba sustentavelmente adquirida seja para o que pudermos fazer a mais. Senão, viramos reféns do mercado, se conseguirmos vender, se conseguirmos alugar, se conseguirmos patrocínio, fazemos as ações e, neste caso, o acesso à cultura deixa de ser um direito e passa a ser mais um serviço/ mercadoria.

     

    em resposta a: Parcerias com instituições de cultura e pesquisa #740

    Olá, Flávio!

    Obrigada pela participação!

    Realmente as possibilidades são infinitas.

    No seu museu, então, existem pesquisas acerca da Educação Ambiental em diferentes segmentos e níveis da educação e do papel do Museu. Essas pesquisas contribuem não só para a instituição “museu”, mas também para o trabalho cotidiano em sala de aula de professores e demais profissionais da educação,  para a formação de professores na universidade e ainda para o trabalho de conscientização e educação de uma reserva ambiental nacional. Não é isso?

    Já é bastante trabalho! Mas você veria ainda alguma outra possibilidade de pesquisa no seu museu, ou em outros?

    em resposta a: Redes entre os profissionais do educativo #721

    Olá, Luiz!

    Uma das tarefas ainda colocadas para as REMs em todos os estados é a sua consolidação.

    Em recente reunião nacional ocorrida no Fórum Nacional de Museus, algumas REMs estaduais narraram ações realizadas em parcerias com secretarias estaduais e municipais de educação e cultura.

    Aqui no Rio, sempre que possível a rede atua junto com o Sistema Estadual. com os municípios já há uma maior dificuldade que credito ao recente processo de instalação dos sistemas e a inexistência dele na maioria dos municípios.

    Já realizamos atividades de discussão e capacitação em parceria com o SIM-RJ e IBRAM, mas certamente não há uma relação mais institucionalizada dos sistemas com a REM.

    Você de onde fala? Como acontece por aí?

    em resposta a: Redes entre os profissionais do educativo #631

    Olá, Lucas!

    Há outras redes que envolvem outras discussões relacionadas aos museus, como a Redarte, a RAM (Rede de acessibilidade de museus), mas relacionada ao tema da educação, o que temos é a REM, que existe nacionalmente e localmente em alguns estados.

    Você pode acessar sites, blogs e redes sociais das REMs, pelo facebook, ou através do site que indiquei acima.

    No rio, nosso blog é http://www.remrj.blogspot.com

    Também acabamos de criar um blog nacional para discutir algumas diretrizes a serem debatidas em um encontro nacional que pretendamos fazer durante o encontro presencial que vai definir o PNEM, ainda sem data definida.

    Nele você pode encontrar algumas das discussões que estão sendo feitas pelas REMs nacionalmente e dar sua opinião!

    acesse http://www.rembr.blogspot.com

    Obrigada pela sua participação!

    em resposta a: Redes entre os profissionais do educativo #627

    Olá, Rosangela!

    Obrigada por sua participação.

    Quando falamos de redes, nos remetemos às redes em que profissionais se organizam, como a REM (Rede de Educadores em Museus e Centros Culturais – http://www.rem.org.br).

    É claro que a participação em redes sociais, no mundo virtual é muito importante e muitos museus/ profissionais já estão inseridos neste mundo.

    A questão da capacitação dos profissionais para atuarem nestas redes virtuais é um assunto para o GT de Formação, capacitação e qualificação.

    Aqui pretendemos discutir a formação e apoio à redes de profissionais. Discutir sua organização, como apoiar seus encontros, possibilitar suas publicações, como estabelecer parcerias entre estas redes e instituições museais para estes fins.

    em resposta a: Financiamento para o educativo do museu #592

    É, Girlene, mais uma vez eu fiz um questionamento, pois acho que a terminologia que usamos é muito importante e pode traduzir o caráter das políticas que traçamos.

    A ideia de sustentabilidade econômica, por exemplo, até onde eu a conheço, está ligada a uma “autonomia finaiceira” que tem-se demonstrado prejudicial às instituições públicas nos últimos anos, pois incentiva o desmonte do patrimônio e serviço público, forçando instituições a complementarem seus orçamentos com  a participação em editais, busca de captação de recursos através das leis de incentivo fiscal, essas coisas, que na minha opinião são sinônimo de desmonte do serviço público e transformação de direitos em mercadorias.

    O que acho que este programa deva garantir para as instituições públicas (já que as privadas já têm que correr atrás da sua “sustentabilidade” a princípio) é um percentual de alocamento de verbas nos PAs para os setores educativos.

    Na minha opinião, é o Estado que deve garantir o funcionamento das ações educativas nos museus. Os museus não devem ser reféns do mercado ao planejarem financeiramente suas ações. O que estamos discutindo aqui são políticas públicas e o perfil que queremos que elas tenham.

    Seria o caso de inserir as demandas dos setores educativos nas demandas maiores dos museus e da cultura como um todo por mais verbas para o orçamento do MinC, que permita, inclusive, o aumento do número de instituições culturais públicas de forma permanente e não como estamos vendo acontecer com projetos descontinuados e fragmentados, marcas maiores das políticas públicas na atualidade.

    em resposta a: Programa Educativo-cultural no Plano Museológico #587

    Outra questão que acredito ser igualmente importante a partir deste debate, é garantir que o documento, tenha o nome que for, seja construído de forma coletiva, ampla na instituição. É claro que educadores são especialistas e devem ter voz ativa e diretiva nesta discussão, mas é muito mais saudável que este projeto seja construído com o conjunto dos profissionais das instituições e que haja ferramentas ou métodos de debate com a comunidade, os usuários, de forma participativa.

    em resposta a: Programa Educativo-cultural no Plano Museológico #586

    Acredito ser muito importante que sejam feitos o planejamento, a avaliação e discussão das bases teórico-práticas da educação em museus de forma sistemática.

    Só não entendi porque dar o nome de Programa Educativo-cultural a esta sistematização.

    Historicamente, em educação, chama-se o documento base da sistematizações das ações educativas, seja de escolas, ongs, ou de quaisquer instituições que eu tenha conhecimento, de Projeto-político-pedagógico.

    Acho que essa classificação é importante, pois demonstra que além de orientar as bases para planejamento, execução e avaliação das ações educativas, este documentos deve declarar abertamente qual a função social, qual a responsabilidade que essas ações têm diante da comunidade em que o museu insere-se.

    O PPP dá orienta o sentido destas ações. Não somente as sistematiza, mas as sistematiza em prol de alguma coisa, de acordo com diretrizes não só teóricas, mas também políticas, pedagógicas. Mas essa é uma discussão polêmica até nas instituições formais de educação, não vejo porque seria diferente entre nós.

    Mas vale a pena iniciar o debate.

     

    em resposta a: Setor/área/coordenação/departamento educacional #576

    O último concurso do Ibram trouxe uma importante vitória para a área de educação em museus, que foi a garantia de uma vaga de educador para cada uma de suas instituições.

    Não tenho informações sobre como se consolidaram no quadro estes profissionais, se a evasão de cerca de 70% dos concursados atingiu os setores educativos, porém a de se refletir sobre esta iniciativa de garantir que haja pelo menos um educador em cada museu, reconhecendo seus aspectos positivos e exigindo mais.

    Há diferentes museus no Ibram. Alguns muito grandes, outros menores, alguns no interior, outros em grandes capitais. E cada um tem uma demanda educacional distinta.

    Cada um necessita de uma certa quantidade também distinta de profissionais e estagiários (o número de estagiários por museu é definido por lei).

    Não seria o caso de fazermos uma espécie de pesquisa nos museus para saber qual é a demanda profissional de educadores que cada um tem para poder realizar seus projetos (os que existem e aqueles engavetados por falta de pessoal)?

    Aqui no Museu da Chácara do Céu, somos dois, mas nossa necessidade, em que pese que não não há uma sala para os educadores, não há espaço educativo, não há espaço para oficinas, etc., ainda assim, nossa necessidade é de mais educadores.

    Um só educador caracteriza a existência de um setor educativo nos museus?

    em resposta a: Parcerias com instituições de educação básica #574

    É Ozias! Certamente os museus podem ajudar as escolas a realizarem alguns processos que já contam com importantes experiências realizadas, como o caso dos Museus de Escola. Essa é uma parceria que pode gerar muitos e diferentes frutos!

    em resposta a: Concepções de Educação #570

    Marcelo, a concepção de formação integral, já citada, que tem como referência, entre outros autores, Gramsci (cadernos do carcere, volume 2 – caderno 12), é justamente a ideia de uma educação emancipatória, mas ´para além disso, completa. Completa, pois presta-se a desenvolver tanto a formação intelectual quanto a formação física, profissional, a sociabilidade, a solidariedade. Como o autor defende, a formação integral deve formar indivíduos capazes de serem governantes de si mesmos e da sociedade em que se inserem. 😉

    em resposta a: Financiamento para o educativo do museu #569

    Girlene, não consigo entender como a questão da sustentabilidade pode garantir a destinação de recursos para a área. Seria através de uma “economia” no uso de recursos? Você poderia explicar?

    em resposta a: Estágios técnicos #564

    Creio que este tópico trate, como o Ozias apresentou, dos estágios profissionais, possivelmente realizáveis na forma de intercâmbio entre as instituições nacionais e estrangeiras que realizem parcerias com este fim.

    Porém acho que deveríamos debater também a questão do estágios de estudantes de graduação. Neste sentido deveria-se abordar tanto a questão dos currículos e das práticas dos estagiários, quanto a função do estágio nas instituições.

    Seria de fundamental importância que os museus tivessem em seu Projeto Político Pedagógico (que também temos que reivindicar que toda instituição museal deva ter, ligdo ao seu Plano Museológico) uma proposta/ programa de estágio.

    Que tal formarmos um outro tópico para o debate desta questão?

    em resposta a: Contatos e parcerias com instituições de ensino #563

    Oi, Cinthia!

    Acho que você pode contribuir no GT de redes e parcerias com essa discussão!

    Concordo plenamente com o que você apresenta.

    Mas acho que o buraco é mais embaixo!

    Para que as instituições de ensino reconheçam os museus como lugares de pesquisa, locais de produção de conhecimento, eles precisam ser reconhecidos como tal pelos responsáveis pela sua administração.

    Hoje, o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, que define as instituições que são ou não de pesquisa (muito provavelmente pensando, senão exclusivamente, majoritariamente nos gastos com pessoal e investimentos que isso significaria), diz que os museus não realizam pesquisa.

    Sendo assim, como vamos atuar na universidade formando pesquisadores para os museus? Como isso se dará na área da educação museal?

    Penso que esta possibilidade só pode dar-se combinada à discussão sobre profissionalização/ regulamentação da profissão/ definição da educação em museus.

    A formação oferecida nas instituições de ensino que trate da questão da educação museal deve tratar também da discussão do que é a própria ação educativa em museus, da educação em museus como campo, da sua relação com as demais funções do museus, seus demais atores (tópico debatido no GT de Perspectivas Conceituais deste Fórum).

    Partindo deste entendimento, podemos pensar em como se darão estas parcerias.

    Já se propôs a criação de uma universidade coorporativa. Será que é este o caminho? Será que queremos realizar nossas pesquisas e nossa formação em âmbito restrito? Será que as parcerias com as universidades públicas é uma melhor opção? (vamos aos tópicos de parcerias!!!)

    em resposta a: Qual o lugar da educação museal? #495

    Da mesma forma que há obrigatoriedade de existência de um Plano Museológico em cada instituição, este deveria ter, obrigatoriamente, vinculado a ele, um projeto político pedagógico, com diretrizes teóricas e práticas, onde seria localizado na instituição o trabalho educativo.

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