Respostas no Fórum
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Fernanda CastroMembro
Olá, Jorge!
Seja bem vindo e obrigada por participar do debate.
Gostaria de apresentar algumas ideias e dados para seguirmos na discussão.
O que estamos fazendo aqui é pensar um programa para a educação em museus.
Podemos definir um programa como uma política que deve responder a situações imediatas e preparar o terreno para a resolução de situações a longo prazo.
Além disso, é imprescindível que combinemos nossas propostas a uma análise profunda da realidade. Façamos isto.
Vamos ver o que os documentos oficiais nos dizem sobre parcerias em museus?
Lá vai:
No ano de 2009, por exemplo, foram gastos no financiamento de ações museais cerca de 119 milhões de reais, dos quais 38% vindos do Estado e 62% provenientes da participação de empresas privadas através da Lei Rouanet, segundo os dados publicados no relatório da Política Nacional de Museus (2003-2010).Isso nos indica que as parcerias existem, mas é preciso pensar que tipo de ações e las promovem.
É dever do Estado garantir a preservação, o acesso e promoção do patrimônio nacional. Porém vemos que é a iniciativa privada quem vem cumprindo o papel de fomentar isso.
Além disso, se contextualizarmos as políticas culturais (e por conseguinte em Museus) na situação das políticas econômicas gerais, poderemos ver que é uma tendência cada vez maior a diminuição do Estado e participação de empresas na execução de políticas públicas.
A sociedade civil é ampla, inclui tanto organizações autônomas populares como empresas (o que é também um debate teórico contemporâneo).
Dito isso, vem a questão: qual é a parceria que queremos nos museus brasileiros?
Qual é a sociedade civil que queremos definindo e executando as políticas públicas em museus?
A curto prazo, portanto na duração deste programa, o que é prioridade em termos de parcerias em museus?
Qual é o papel das redes de educadores organizadas neste processo?
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