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Fernanda Castro

Respostas no Fórum

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  • em resposta a: Fortalecimento do educador de museus #489

    A discussão sobre a formação de educadores em museus em um curso específico de graduação, acredito, não é nova. Porém, seria bem complicado, não? como formar em um mesmo curso um educador de um museu de geofísica e um educador de um museu de arte? Acredito que a questão da formação deva levar em conta os cursos de graduação já existentes, que as licenciaturas, por exemplo, tratem não apenas da educação escolar, formal (o que já acontece em muitas faculdades de educaçaõ), mas que tenhamos garantida formação continuada na área. É um debate a se fazer. Bem difícil eu acho.

    Além de garantir o investimento na formação, capacitação e qualificação dos profissionais, como apresentado pelo PNEM e complementado pela Kátia, é fundamental criar mecanismos que garantam a permanência destes profissionais qualificados no quadro das instituições.

    O debate sobre a regulamentação da profissão, sobre a criação de planos de carreira que incentivem os profissionais a ficarem nas instituições em que trabalham e a contribuirem com elas a partir de sua formação e qualificação é urgente!

    No caso específico do quadro dos museus públicos, não adianta incentivar a formação dos profissionais e não lhes garantir uma remuneração compatível a este esforço, que é ao mesmo tempo pessoal e institucional.

    Tomemos o exemplo do próprio IBRAM, que realizou concurso em 2010 para o provimetno de 294 vagas e que já teve 70% de abandono das mesmas (segundo carta enviada pela ex-ministra Ana de Holanda, dado divulgado também em jornais de grande circulação e documento elaborado pelo Fórum da Cultura). Certamente são pessoas que foram buscar melhores salários e planos de carreira.

    em resposta a: Onde está a sustentabilidade? #464

    Girlene, o que seria a sustentabilidade das ações educativas?

    em resposta a: Ações educacionais e desenvolvimento sustentável #463

    A primeira discussão que devemos fazer é: o que é sustentabilidade?

    De onde surgiu este termo? A que teorias do pensamento ele está ligado? Será que é possível pensar em um mundo sustentável dentro da realidade política e econômica em que vivemos?

    Em muitos casos sustentabilidade é confundida com autonomia financeira, economia de recursos (não planejada) e não é entendida como uma forma de agir que vise a preservação e educação ambiental, o uso inteligente de recursos naturais, humanos e demais recursos necessários às ações cotidianas.

    Fico então em dúvida, Girlene! O que seria a sustentabilidade em sua dimensão cultural em museus, por exemplo?

    Acredito que o que pode chegar mais próximo de um programa sustentável em museus é a garantia da participação das comunidades locais nas discussões que envolvem questões territoriais, econômicas, ambientais, que mesmo não estando ligadas diretamente aos museus, possam ter nestas instituições um espaço de debate democrático e um suporte para a ação.

    em resposta a: Missão Educacional #462

    Parte também importante é  a participação comunitária. A criação de fóruns de consulta e debate sobre o papel do museu na comunidade, sua relação com escolas e demais instituições culturais pode garantir uma gestão mais democrática, que atenda as demandas da população e crie laços entre o museu e aqueles a quem seus serviços são direcionados.

    em resposta a: Inventário das ações educativas #460

    Pode-se criar um banco de dados nos moldes do sistema brasileiro de museus somente para as ações educativas, com formulários que sistematizem e ordenem o registro das ações e que esteja disponível para educadores e demais membros cadastrados na base, servindo de exemplo para o desenvolvimento de ações e fonte de pesquisas.

    em resposta a: Estudo de público e não-público #444

    Garantir que hajam diretrizes universais, unificadoras da qualidade dos serviços oferecidos, mas também que sejam respeitadas as necessidades específicas do estudo de público de cada instituição, visando a sanar problemas locai e demandas comunitárias.

    A começar pelo incentivo à produção e formação científica através da melhoria do plano de carreira dos profissionais da área e do seu reconhecimento enquanto pesquisadores!

    em resposta a: Setor/área/coordenação/departamento educacional #442

    Além de garantir que as instituições museais tenham que ter setores educativos/educadores, é fundamental garantir que estes setores tenham a garantia de financiamento em alguma proporção dentro das instituições. Não fiquem sujeitos ou à mercê da caça por parcerias financeiras. Que tenham garantidas as condições materiais de realização de suas atribuições, que devem ser obrigatórias, nos museus.

    Museu sem educativo, não!

    em resposta a: Fortalecimento do educador de museus #441

    Iniciar a discussão da regulamentação da profissão dos educadores em museus, discutindo o campo de formação e atribuições dentro das instituições é um passo fundamental!

    O PNEM pode criar um GT com este fim e promover um encontro após algum tempo para começar a articular as primeiras ideias deste debate!

    Como estamos tratando de um programa e não de uma política para o campo, não consigo deixar de pensar em termos práticos.

    O que temos que fazer para promover e difundir o conhecimento da área educacional?

    Penso logo em algumas coisas bem básicas:

    Uma revista de educação em museus do Ibram, aberta, que receba artigos e relatos de experiência dos museus do país e articule a divulgação de ações realizadas no resto do mundo.

    A realização sistemática de encontros de educadores em museus.

    A construção de um grupo de trabalho que incentivasse a criação de um congresso, ou conselho, alguma coisa que abrisse a discussão sobre a definição e regulamentasse a profissão, para que nas universidades a educação em museus faça parte do curriculo acadêmico de diversos cursos.

     

    em resposta a: Parcerias com instituições de cultura e pesquisa #438

    Que tal listarmos as possibilidades de pesquisa em educação em museus?

    em resposta a: Parcerias com instituições de cultura e pesquisa #437

    Os setores educativos dos museus são parte importante da dinâmica de pesquisa destas instituições.

    A partir deles é possível articular pesquisas de público, formular ações pensando na consolidação de um público futuro, a partir de parcerias e programas com famílias e comunidades, etc.

    Estes dados e ações contribuem para traçar um perfil dos usuários, suas expectativas e ajudam no planejamento e avaliação não só da ação educativa que acontece em museus.

    Um passo importante na discussão sobre a pesquisa em museus é travar uma luta pelo reconhecimento destes espaços como instituições de pesquisa.

    O oferecimento de oportunidades de formação para diferentes públicos, tais como professores, curadores e educadores em museus nas nossas instituições em parceria com universidades e centros de pesquisa é fundamental.

    Fundamental também é incentivar que os profissionais da área envolvam-se em pesquisas nas instituições em que trabalham, além de incentivar a formação continuada dos mesmos através de parcerias e acordos com universidades públicas, que tem como objetivo realizar pesquisas que promovam retorno social dentro das discussões da área.

    em resposta a: Redes entre os profissionais do educativo #436

    As redes de educadores em museus surgiram na última década por uma necessidade dos profissionais da área em debaterem, formularem e incentivarem ações educativas, a formação profissional e políticas públicas na área.

    Uma das maiores dificuldades das redes tem sido criarem uma estrutura que permita a continuidade e consolidação de seu trabalho de forma autônoma e crítica.

    É preciso pensar formas de garantir a consolidação das redes locais e de uma rede nacional de educadores da área, pensar em como elas podem sustentar-se de forma autônoma, se e como deve dar-se sua institucionalização e como isso contribuiria para sua manutenção.

    Sugestões?

    em resposta a: Parcerias externas #435

    Quando pensamos em parcerias, o próprio nos faz logo pensar em relações de troca, que muitas vezes subentendem uma relação comercial.

    É desta forma que empresas vêm realizando parcerias com setores da cultura, em larga escala, o que pode levar-nos a pensar que as parcerias com empresas são, quase sempre, a única ou melhor forma de estabelecer parcerias.

    Porém, a partir das discussões da Carta de Santiago,  que incentivou a atuação de museus com comunidades (entre outras coisas é claro), cada vez mais vemos acontecendo ações em parcerias com instituições sem fins lucrativos (de vários tipos) e mesmo instituições públicas.

    Sendo assim, vemos também que a parceria entre museus e escolas públicas tem realizado importantes contribuições para o campo da educação em Museus.

    Sendo assim, como devemos pensar a parceria entre instituições públicas no campo?

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